O olhar da solidariedade social

Redação a12.com

Campanha da Fraternidade 2020 “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (LC 10, 33-34) nos revela algo curioso sobre o “olhar” e qual olhar é esse que a campanha quer mostrar?

Podemos destacar cinco aspectos sobre a atenção aos outros: O olhar que abandona as pessoas, o olhar que destrói a natureza,  o olhar da indiferença exclui a vida, o olhar da solidariedade social (que vamos tratar no texto de hoje) e qual será o nosso olhar?

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O olhar que destrói a natureza

De acordo com o texto-base da Campanha da Fraternidade, a tristeza que brota de quem olha o sofrimento não pode impedir que o olhar da esperança encontre também as luzes da solidariedade. Por isso, não podemos esquecer o testemunho de quem defende a vida atuando nas diversas entidades, como, por exemplo, nos conselhos de direitos, organizações não governamentais, nos movimentos sociais e populares, nos sindicatos, nas associações de bairros e em muitas outras organizações comprometidas com a vida.

É incontável o número de pessoas que anonimamente ou publicamente defendem e promovem a vida. Pessoas que doam-se ao próximo, como os 74 mil voluntários da Pastoral da Criança, os Agentes da Pastoral da Saúde, da Pastoral Carcerária, da Pastoral do Povo de Rua, Pastoral do Menor, da Sobriedade, da Pessoa Idosa e tantas outras, pois são 26 pastorais sociais da Igreja no Brasil.

O mesmo podemos dizer do empenho de diversos jovens do Setor Juventude, da Pastoral da Aids, do árduo trabalho da Pastoral da Mulher marginalizada e da Pastoral Familiar. No Campo e na Terra Indígena, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Cimi, profeticamente se colocam na defesa da vida ameaçada. São animadores o empenho e a dedicação.

“Tendo os pés na lama e as mãos na carne. O Vosso cheiro é de barro, de povo e de luta!”
Papa Francisco