Diocese de São José dos Campos comemora seus 31 anos
No dia 1° de maio a Diocese de São José dos Campos completou 31 anos. E para comemorar, nosso bispo diocesano, Dom Moacir Silva celebrou Missa Solene na Catedral de São Dimas.
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Antes de ser criada, a Diocese de São José dos Campos estava ligada à Diocese de Taubaté, cujo bispo diocesano era Dom José Antônio Couto, responsável por fazer o pedido da criação da Diocese ao Santo Padre, na época, João Paulo II. Cinco das seis cidades que compõem a Diocese de São José dos Campos pertenciam àquela Diocese: São José, propriamente dita, Jacareí, Paraibuna, Monteiro Lobato e Santa Branca. Apenas Igaratá pertencia a Diocese de Mogi das Cruzes.
A origem da Diocese de São José dos Campos está estreitamente relacionada ao desenvolvimento da região. Ao lançar-se no âmbito tecnológico e industrial, São José dos Campos iniciou também um crescimento populacional. Com o aumento da densidade demográfica, a tutela ao bispado de Taubaté tornou-se inviável, pois “A pastoral exige sempre criatividade e presença do Pastor.” Para justificar a necessidade da criação da Diocese de São José dos Campos, há 25 anos atrás, Dom José Antônio do Couto assim escreveu ao Santo Padre, João Paulo II:
Tendo em vista ainda a recomendação do Dec. “CHRISTUS DOMINUS” (n.º 22 a 25), que as Dioceses não sejam demasiadamente grandes a fim de possibilitar uma presença mais intensa e dinâmica do Bispo nas atividades pastorais do Povo de Deus, – em união com nosso Clero, que estudou demoradamente o assunto, pensamos na necessidade de se dividir o atual território e fiéis da Diocese de Taubaté, criando outra Diocese, a de SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, cidade situada em zona polarizadora, com as melhores características de uma metrópole.
Com a aprovação de todos os Bispos do Estado de São Paulo, em reunião do Regional Sul 1, na carta de solicitação de criação da Diocese de São José dos Campos, Dom Couto assegurou, em uma frase profética, que “a região da futura Diocese possui um dinamismo sadio e consolador.”
Várias fases marcaram o caminho, que culminou na criação de nossa diocese. Há quase 100 anos, Taubaté era a cidade mais importante e próspera do Vale do Paraíba, sendo a escolhida para sede da região desmembrando-se da Arquidiocese de São Paulo, que já tinha os contornos de grande metrópole. Apenas Aparecida manteve-se subordinada àquela Arquidiocese, pois já era importante santuário mariano.
Seguindo o rumo do desenvolvimento, o Vale do Paraíba também progredia e a população crescia vertiginosamente, principalmente devido à imigração de pessoas de outros estados e até de outros países, que vinham em busca de melhores oportunidades. Isso dificultava cada vez mais a atuação do bispo. “O Bispo, como Pai e Pastor deve estar sempre presente nas diversas comunidades, encorajando a uns, curando a outros, incentivando a todos a perseverarem nos caminhos do Senhor.” (trecho da carta de solicitação de criação da Diocese de São José dos Campos)
Diante da impossibilidade de cumprir o que ensina a Santa Igreja, Dom José Antônio do Couto, bispo diocesano de Taubaté reuniu-se com todo o clero e discutiu longamente sobre o futuro da atuação da Igreja na Região. Com clareza e detalhamento, Dom Couto, vislumbrando o potencial de crescimento da região, assim descreveu seus motivos ao Santo Padre:
A Diocese de Taubaté está situada num dos pólos de maior desenvolvimento industrial, econômico e demográfico do Estado de São Paulo e do Brasil: o Vale do Paraíba. Fazendo parte do maior parque industrial da América Latina, nela se encontram sediadas cerca de 1.000 indústrias de grande e médio porte. A explosão demográfica tem sido muito grande também. Em 1950, apopulação de toda a Diocese de Taubaté era de 281 mil habitantes. Em 1960, tínhamos uma população de 363.925. O censo de 1970 registrou 528.852 e a estimativa para 1980 prevê uma população de 939.932 habitantes. Situado entre as duas grandes áreas industriais nacionais – São Paulo e Rio de Janeiro, o eixo formado pelo Vale do Paraíba se constitui numa zona de industrialização acentuada, dada a política de descongestionamento das grandes área metropolitanas. Essa a mais importante causa do espantosos crescimento da Diocese, o que ainda continua ocorrendo, pois novos investimentos industriais se apresentam trazendo um grande afluxo migratório extra-regional.” Assim, Dom Couto esclareceu a necessidade do desmembramento a fim de garantir o dinamismo na atuação pastoral.
A resposta do Santo Padre chegou em 30 de janeiro de 1981, pela carta apostólica Qui in Beati Petri. Estava aceito o pedido. Nascia a Diocese de São José dos Campos.
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A Diocese de São José dos Campos sempre foi marcada pelo “dinamismo sadio”, definido por Dom José Antônio do Couto, na carta de solicitação de criação da Diocese encaminhada ao papa João Paulo II no início da década de 1980. Para pastoreá-la foi escolhido um dehoniano, padre Eusébio Oscar Scheid, hoje Cardeal e arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Dom Eusébio foi sagrado bispo em 1º de maio de 1981, marcando assim uma alegria em dose dupla, pois estava nascendo uma nova porção do Povo de Deus com um novo pastor.
Segundo Irmã Domitila de Jesus Hóstia, secretária da Comissão Executiva de Criação da Diocese, Nascida sobre uma terra marcada pelo sofrimento, advindo da fase sanatorial, mesmo com muitos desafios a serem desbravados, a nova Diocese pouco engatinhou após seu nascimento. Com grande rapidez, caminhava a passos largos implantando suas necessidades, com forte atuação de todo o clero.
Vigorosa e bem estruturada, a Diocese de São José dos Campos possuia 21 paróquias, um clero prestativo e disposto por retomar a caminhada com uma nova identidade. Como principal missão, Dom Eusébio procurou incrementar a ação pastoral, fazendo crescer o número de leigos e leigas engajadas. Com o resultado desse trabalho, foram criadas 4 novas paróquias e novas pastorais. No final dos anos80, aDiocese já contava com 11 coordenações de pastorais, movimentos e espiritualidades. Foi de sua época também a implantação e inauguração do Instituto de Filosofia Santa Teresinha e da Residência Teológica Padre Rodolfo. Um ano antes de deixar a Diocese, Dom Eusébio iniciou a Festa nas Colinas, a fim de criar proventos para a manutenção dos Seminários.
Em 1991, Dom Eusébio foi transferido para a Arquidiocese de Florianópolis. Foi nomeado então o padre Nelson Westrupp, também pertencente à Congregação dos padres do Sagrado Coração de Jesus. Mais uma vez a Diocese de São José dos Campos assistiu e participou da sagração episcopal de seu novo pastor nomeado pelo Santo Padre João Paulo II. Dom Nelson Westrupp, hoje bispo da Diocese de Santo André, na Grande São Paulo e presidente do Regional Sul 1, foi ordenado bispo no dia 20 de julho, na Associação Esportiva São José.
Dom Nelson alavancou muitos projetos, fazendo crescer ainda mais a Diocese de São José dos Campos. Durante o período em que esteve a frente da Diocese, Dom Nelson criou 11 paróquias, realizou 3 assembleias diocesanas de pastoral e implantou a organização das pastorais, movimentos e espiritualidades em quatro comissões: Anúncio, Diálogo, Testemunho e Serviço. Ainda criou o Propedêutico e introduziu o Ano Pastoral. São de sua época também a aquisição da Rádio Clube de Jacareí, a nossa Rádio Mensagem, o Folheto Litúrgico Nova Aliança, o Jornal Expressão e o site da Diocese de São José dos Campos.
Dom Moacir Silva é o atual bispo diocesano. Joseense e pertencente ao clero diocesano, foi ordenado em 11 de dezembro de 2004, com grande participação dos fieis, no Pavilhão do Parque Industrial, tendo Dom Nelson Westrupp como bispo ordenante. Nestes 6 anos a frente da Diocese de São José dos Campos, Dom Moacir Silva conduziu a grande celebração dos 25 anos da instalação da Diocese, em 2006 e realizou o I Sínodo Diocesano, de 2008 a 2010. Também realizou a abertura do Processo de Beatificação e Canonização do Servo de Deus Franz de Castro Holzwarth, em março de 2009.
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Fatos marcantes na Diocese de São José dos Campos em seus 31 anos de caminhada!
1981 – Em 30 de janeiro, com a Bula Papal “Qui in Beati Petri”,o Papa João Paulo II criava a nova Diocese
– No dia 18 de fevereiro é divulgada oficialmente a Criação da Diocese e a nomeação de seu primeiro bispo diocesano, o padre Eusébio Oscar Scheid, scj,
– No dia 1º de maio ocorre a sagração episcopal de Dom Eusébio, a posse e a instalação da nova Diocese
1982 – Ordenado o primeiro sacerdote da Diocese, Pe. Jonas Traversin.
1984 – Inauguração da Residência Teológica Padre Rodolfo, em 31 de maio. Início do Curso de Filosofia na Diocese, no Cenáculo Santa Teresinha, em Jacareí.
1985 – Realizada a Assembléia Diocesana da Pastoral Familiar, que teve como fruto as diretrizes e normas de ação.
1986 – Ordenados os 12 primeiros diáconos permanentes formados pela Diocese. Realizada a Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, que teve como fruto as diretrizes e normas de ação.
1988 – Em 6 de agosto, a Diocese recebe o Núncio Apostólico, Dom Carlo Furno para a inauguração do Instituto de Filosofia Santa Teresinha.
1989 – Realizada a Assembléia Diocesana da Pastoral da Juventude, que teve como fruto as diretrizes e normas de ação.
1990 – Realizada a Primeira Festa nas Colinas, em prol dos Seminários
1991 – Dom Eusébio é transferido para a Arquidiocese de Florianópolis. Em 11 de maio, é anunciada a nomeação do segundo bispo diocesano, Padre Nelson Westrupp, scj. Em 20 de julho, Dom Nelson recebeu a Sagrada Ordenação Episcopal.
1992 – Comemoração da celebração dos 500 anos de Evangelização da América Latina, no Estádio Martins Pereira. Lançamento do Jornal Expressão.
1993 – Aquisição da Rádio Clube de Jacareí, a nossa Rádio Mensagem.
1994 – Nos dias 25 e 26 de julho acontece a 1ª Assembléia Diocesana, no Instituto de Filosofia Santa Teresinha, que teve como fruto o Plano Diocesano de Pastoral, publicadoem dezembro. Criaçãodo Propedêutico. Lançamento do Folheto Litúrgico Nova Aliança
1996 – Realizada 2ª Assembléia Diocesana de Pastoral.
– A Diocese assume o PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio).
– Exumação dos restos mortais do Padre Rodolfo Komórek e translado para a atual Casa de Relíquias, na Paróquia Sagrada Família.
1997 – A Diocese adapta o seu Plano Diocesano de Pastoral ao Projeto Rumo ao Novo Milênio e publica o seu Projeto Diocesano de Evangelização, em 3 de julho.
– Abertura do Processo Diocesano de Canonização da Serva de Deus Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico.
1999 – Encerramento do Processo Diocesano de Canonização da Serva de Deus Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico.
2000 – Celebrado o Grande Jubileu do Novo Milênio.
– Diocese assume o SINM (Ser Igreja no Novo Milênio);
– Lançamento do Site da Diocese.
2003 – Realizada 3ª Assembléia Diocesana , em 11 de outubro.
– Dom Nelson é transferido para a Diocese de Santo André.
– Padre Moacir Silva é eleito administrador diocesano.
2004 – Na Páscoa deste ano, é publicado o Projeto Diocesano de Evangelização 2004-2007.
– Padre Moacir é ordenado bispo em 11 de dezembro.
2005 – Em 1º de maio, Abertura do Ano Jubilar e Dedicação da Igreja Catedral.
– Em outubro, foi constituído tribunal diocesano para examinar presumido milagre atribuído ao Padre Rodolfo. Em dezembro, a documentação produzida pelo Tribunal foi enviada para a Congregação para as Causas dos Santos
2006 – 1° de maio – Grande Celebração do Jubileu de Prata da Diocese de São José dos Campos
2007 – Visita dos delegados da 5ª Conferência.
– Jovens partem em Missão para a Prelazia de Tefé, pelo “Projeto Amazônia”.
2008 – 5 de setembro – Abertura do Primeiro Sínodo Diocesano
2009 – 6 de março – Abertura do Processo da Causa de Canonização do Servo de Deus Franz de Castro Holzwarth
2010 – 16 de julho – Lançamento do Documento do Primeiro Sínodo Diocesano
– Em 22 de dezembro dá-se o encerramento da Fase Diocesano do Processo da Causa de Canonização do Servo de Deus Franz de Castro Holzwarth. – Criação da Faculdade Católica
2011 – Celebração dos 30 anos da instalação da Diocese, com missa Solene no Pavilhão Gaivotas, no Parque da Cidade, em São José dos Campos e Jubileu de Prata dos Diáconos Otílio, Hamilton, Jurandyr, Lima, Orival, Maurício e Zico.
– Em agosto, Dom Moacir Silva ordena 48 Diáconos Permanentes. Neste mesmo mês, 50 jovens da Diocese, acompanhados pela equipe diocesana de comunicação, participam da Jornada Mundial da Juventude com o Papa, em Madri.
2012 – Em abril, Rádio Mensagem recebe o Prêmio Microfone de Prata, concedido pela CNBB, pelo programa “Por dentro do assunto.”
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