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Palavra do Pastor › 06/02/2017

Vivendo o Ano Mariano

O início do Ano Mariano aconteceu no dia 12 de outubro de 2016 e será concluído em 11 de outubro de 2017. Os fiéis de todo o Brasil são convocados a viver a experiência daqueles humildes pescadores, que perseverando em seu trabalho, encontraram um dom maior e tornaram-se os missionários da graça recebida. Na imagem de Nossa Senhora Aparecida encontrada pelos pescadores, encontramos algo inesgotável: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe” (Papa Francisco).

Em nossa Diocese de São José dos Campos, fiz a abertura oficial e solene do Ano Mariano no dia 08 de dezembro, próximo passado, na missa da Solenidade da Imaculada Conceição, em Jacareí nas celebrações festivas da Padroeira daquela Paróquia.

Na mensagem de convocação do Ano Mariano no Brasil, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil assim se expressa: “A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer. Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco). A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5). Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano”.

Os fiéis brasileiros poderão alcançar indulgência plenária durante o Ano Nacional Mariano. A Penitenciaria Apostólica anunciou o pedido do papa Francisco para o reconhecimento do ano jubilar em curso no Brasil e a concessão da indulgência para aqueles que “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade” visitarem na forma de peregrinação a basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial do Brasil dedicada à padroeira do país. Assim, em nossa diocese, a Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro de Interlagos, é a Igreja principal para o recebimento das indulgências. Mas todas as paróquias e todas as comunidades são convidadas a organizarem celebrações, encontros, procissões, e outras atividades para celebrar, com alegria, este Ano Mariano.

Para alcançar a indulgência plenária, serão necessárias as condições habituais: a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração na intenção do santo padre, o papa. O documento enviado pelo Supremo Tribunal da Cúria Romana ressalta que a remissão será concedida “aos fiéis verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade, se em forma de peregrinação visitarem a basílica de Aparecida ou qualquer Igreja paroquial do Brasil, dedicada a Nossa Senhora Aparecida”. No local, deverão “devotamente participar das celebrações jubilares ou de promoções espirituais ou ao menos, por um conveniente espaço de tempo, elevarem humildes preces a Deus por Maria”. A conclusão deste momento deve acontecer com a Oração Dominical, pelo Símbolo da Fé e pelas invocações da Beata Maria Virgem, em favor da fidelidade do Brasil à vocação cristã, impetrando vocações sacerdotais e religiosas e em favor da defesa da família humana”. “A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa. O fiel bem-disposto obtém esta remissão, em determinadas condições, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui a aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos” (Paulo VI, Constituição Apostólica Indulgentarium doctrina, Normae I: AAS 59 (1967) 21).  O documento enviado pelo organismo do Vaticano também estabelece uma condição especial para a obtenção das indulgências pelos devotos fiéis impedidos de fazer sua peregrinação por conta da velhice ou por grave doença. Igualmente poderão alcançar, se “assumida a rejeição de todo pecado, e com a intenção de cumprir onde em primeiro lugar for possível as três condições, espiritualmente se dedicarem diante de alguma pequena imagem da Virgem Aparecida, a funções ou peregrinações jubilares, ofertando suas preces e dores ao Deus misericordioso por Maria”.

De acordo com a orientação da Penitenciaria Apostólica, os sacerdotes aos quais está confiado o cuidado pastoral da basílica de Aparecida e os párocos das paróquias que possuem o título de Nossa Senhora Aparecida deverão “com ânimo pronto e generoso” se oferecer para a celebração da Penitência e muitas vezes administrar “a Sagrada Comunhão aos enfermos”.

Assim, agradeço todo o trabalho feito em nossas Paróquias e Instituições com a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, desde o ano passado, e incentivo a todos e a todas a se industriarem em Louvar e Adorar a Deus, invocando a intercessão da Mãe Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB
Bispo Diocesano

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