Projeto Comunhão e Partilha é destaque na 60ª AG da CNBB
No quarto dia da 60ª Assembleia Geral da CNBB, sábado, 22 de abril, a parte da manhã foi dedicada a uma apresentação da Comissão Especial de Comunhão e Partilha sobre o projeto de arrecadação e distribuição de recursos que garantem a formação de seminaristas de filosofia e teologia das dioceses mais pobres do país. O projeto arrecada a oferta de 1% da renda ordinária fixa por parte de todas as arquidioceses, dioceses e prelazias do Brasil. Em 2022, foram investidos mais de 273 mil reais mensalmente, atendendo a 291 seminaristas de 35 dioceses.
Dom Cesar, nosso bispo diocesano, é o presidente desta comissão e articula todo este trabalho realizado pela Igreja no Brasil.
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Como funciona o projeto Comunhão e Partilha
O projeto “Comunhão e Partilha” foi aprovado em 2012 na 50ª Assembleia Geral da CNBB, como uma resposta concreta do episcopado brasileiro às celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II. É financiado com a contribuição mensal de 1% da renda ordinária das dioceses com melhores condições financeiras para a formação de seminaristas de filosofia e teologia de dioceses com menos recursos. Proposto por cinco anos o projeto teve seu prazo estendido por mais cinco em votação unânime pelos bispos na 55ª AG em 2017.
As dioceses que recebem a ajuda são divididas em três grupos: A, B e C. O grupo A reúne as dioceses que possuem renda de R$ 10 mil reais. Estas recebem dois salários mínimos por seminarista. Já o grupo B agrupa as dioceses que conta com renda mensal de até R$ 20 mil reais; e o grupo C é formado pelas dioceses com renda de até 30 mil reais.
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