No Angelus, Papa recorda cristãos perseguidos
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Nesta segunda-feira, 26, Festa de Santo Estêvão, primeiro mártir da Igreja, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. O Santo Padre enfatizou o testemunho dado por Estêvão, um martírio que continua presente na história da Igreja.
Esse testemunho está presente no Evangelho de hoje, observou o Papa, quando Jesus adverte os discípulos sobre a perseguição que iriam encontrar. “O mundo odeia os cristãos pela mesma razão pela qual odiou Jesus, porque Ele levou a luz de Deus e o mundo prefere as trevas para esconder as suas obras maldosas. Por isso há oposição entre a mentalidade do Evangelho e aquela mundana”.
Santo Estêvão escolheu Cristo e, ao escolher a verdade, ele se tornou vítima do mistério da iniquidade presente no mundo, mas em Cristo venceu, destacou o Santo Padre. Ele lembrou que, ainda hoje, a Igreja experimenta duras perseguições em vários lugares para dar testemunho da luz e da verdade.
São muitos cristãos que sofrem violência e são odiados por causa de Jesus, lembrou o Papa, voltando a repetir que, hoje, há ainda mais perseguição aos cristãos que nos primórdios da Igreja. Ele citou como exemplo os cristãos perseguidos no Iraque, que celebraram o Natal em sua catedral destruída. “Isso é um exemplo de fidelidade ao Evangelho”.
“Hoje queremos pensar neles que sofrem perseguições e ser próximos a eles com o nosso afeto, a nossa oração e também o nosso pranto. Apesar das provações e dos perigos, eles testemunham com coragem sua pertença a Cristo e vivem o Evangelho se empenhando para favorecer os últimos, os mais esquecidos, fazendo o bem a todos sem distinção; testemunham a caridade na verdade”.
O Papa concluiu sua intervenção antes do Angelus pedindo que Maria apoie esse caminho de seguimento a Jesus, contemplado no presépio e testemunha fiel de Deus Pai.