Nasce Núcleo Inaciano na Diocese
Desde julho deste ano a Diocese de São José dos Campos conta com um Núcleo Inaciano Diocesano. Trata-se de um grupo de pessoas, que depois de terem passado pela experiência de retiros e formações na espiritualidade inaciana (de Santo Inácio de Loyola), organizam-se para divulgá-la e promover atividades nessa linha.
O Núcleo Inaciano Diocesano iniciou suas atividades no dia 31 de julho, com a missa pelo dia de Santo Inácio, na Catedral de São Dimas, seguida de uma reunião na qual se deu a criação do mesmo. Estiveram presentes cerca de 40 pessoas que muito se alegraram com essa iniciativa.
Posteriormente foi escolhida a coordenação, assim composta: Bruno Sampaio Ribeiro (coordenador), Emerson Lopes Martins (vice coordenador), Bruna Sampaio Borges (secretária) e Pe. Edinei Evaldo Batista (diretor espiritual).
Desde então o Núcleo realizou duas manhãs de espiritualidade e tem-se reunido para definir sua missão e planejar atividades. Em 2018 se dedicará às ações destinadas à consolidação do Núcleo, mas também promoverá algumas atividades abertas aos interessados em conhecer e aprofundar a espiritualidade inaciana, cuja divulgação será feita no Jornal Expressão e por aqui, no site da diocese.
Santo Inácio de Loyola
A única ambição de Santo Inácio tornou-se a aventura de salvar almas e o seu amor a Jesus. Em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” exercícios espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus.
A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!