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A Voz do Pastor › 01/02/2022

Jubileu Ano Santo 2025: “Peregrinos de Esperança”

O “jornal Expressão” é um importante órgão de informação e de formação da Diocese de São José dos Campos. Foi criado para isso: informar e formar a todos os diocesanos interessados por sua Igreja Particular. E também, para espalhar boas notícias, anunciando Jesus Cristo e o Reino de Deus. Assim, a cada publicação do Jornal, impressa ou “on-line”, aparecem as notícias da Igreja presente no mundo todo, do Papa e da Igreja de Roma, da Igreja presente no Brasil e informações sobre acontecimentos e programações de nossa Diocese. Neste sentido, no artigo do Bispo, deste mês, quero apresentar uma comunicação feita pelo Papa Francisco para os próximos anos: A CONVOCAÇÃO DO ANO JUBILAR DA REDENÇÃO PARA 2025.

A cada 25 anos a Igreja convoca um ANO SANTO, um ano Jubilar, comemorando a morte e a ressurreição de Jesus, o Cristo de Deus. O Papa aprovou o lema do próximo Ano Santo no dia 3 de janeiro durante uma audiência com Dom Rino Fisichella presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. A preocupação do Papa é que o Jubileu de 2025 seja preparado da melhor maneira possível. É a afirmação do presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, que relatou em uma entrevista para um canal de televisão italiano sua audiência com Francisco no dia 3 de janeiro passado, durante a qual o lema do Ano Santo foi aprovado. Um lema, observou Dom Fisichella, que “pode ser resumido em duas palavras”: “Peregrinos de esperança”.

Como todo lema, também neste caso, o sentido de todo o percurso jubilar começa com os termos escolhidos para condensá-lo. Termos que destacam um tema chave do pontificado de Francisco. “Há muito trabalho a ser feito” nestes dois anos, disse o chefe do dicastério que terá responsabilidade de organização. A necessidade, sublinhou, é ter um “sólido impacto preparatório” e criar uma máquina organizadora eficiente. “Para ativá-la completamente aguardo novas indicações do Papa”, disse Dom Fisichella, embora na verdade o trabalho já tenha começado. Uma das prioridades diz respeito ao acolhimento dos peregrinos e dos fiéis. Para o Ano Santo são esperados em Roma muitos peregrinos, na esperança de que nos próximos dois anos a emergência sanitária não afete mais as atividades como acontece hoje.

Depois do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, desejado pelo Papa Francisco, que começou no dia 8 de dezembro de 2015 e terminou em 2016 com o fechamento da Porta Santa, foi retomado o processo “normal” – por assim dizer – desde os papados de Nicolau V e de Paulo II.

Desde então, estabeleceu-se que o Jubileu, que antes era realizado a cada 100 anos e depois a cada 50 anos, seria convocado a cada 25 anos. O último “normal” foi o do ano 2000, sob o pontificado de João Paulo II.

Agora, o próximo Jubileu será em 2025, na mensagem, lida pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, foi o próprio pontífice quem fez o anúncio. Eis as suas palavras:

“Há uma demanda de inclusão escrita na vida dos pobres e daqueles que, imigrantes e refugiados, veem Roma como um porto de salvação. Muitas vezes, os seus olhos, incrivelmente, veem a cidade com mais expectativa e esperança do que nós, romanos, que, pelos múltiplos problemas cotidianos, olhamo-la de modo pessimista, quase como se ela estivesse destinada à decadência. Não, Roma é um grande recurso da humanidade! ‘Roma é uma cidade de beleza única’. Roma pode e deve se renovar, no duplo sentido da abertura ao mundo e da inclusão de todos. Os Jubileus também a estimulam a isso, e o de 2025 já não está mais distante.”

O Papa inaugura o Ano Santo com o rito da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro. Depois disso, as Portas Santas das outras basílicas papais – São João de Latrão, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior – são abertas e assim permanecem até o final do Ano Jubilar.

O Jubileu da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco com a Bula “Misericordiae Vultus” em 2015, foi um jubileu extraordinário. Também em cada diocese do mundo se realizou esta experiência”

O Jubileu oferece aos fiéis a possibilidade de lucrar a Indulgência Plenária para si ou para os falecidos, é um ano de reconciliação e conversão, de solidariedade e empenho pela justiça a serviço de Deus e dos irmãos.

O Papa Francisco confiou ao arcebispo Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, a preparação do Jubileu de 2025 que tem como lema «Peregrinos de esperança» e que será o 27º Jubileu ordinário da história da Igreja, sendo que o primeiro foi proclamado por Bonifácio VIII em 1300.

 Quero comunicar isto a todo e todas, para estarmos em comunhão com a Igreja e o Papa e para que a nossa Diocese, de forma sinodal, se coloque no caminho de preparação e vivência do Jubileu 2025.

Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB

Bispo Diocesano

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