Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes
Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja também celebra o Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, convocado pelo Santo Padre por meio da Congregação para o Clero. Um dia para que cada fiel deposite no coração de Deus uma prece fervorosa pela santificação do sacerdote que cuida da sua comunidade.
“Peçamos também sacerdotes santos, formados ‘segundo o Sagrado Coração de Cristo’”, dizia São João Paulo II, o qual estabeleceu que este dia de oração seja realizado no dia do Coração de Jesus.
Neste ano, o Dia de Oração acontece nesta sexta-feira, 28 de junho. Em nossa diocese, os padres se reúnem no auditório da Faculdade Católica de São José dos Campos para momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento e partilhas. Pe. Antonio Carlos Galhardo, SDB, vigário paroquial da Paróquia Sagrada Família, conduz a reflexão para os sacerdotes da Diocese.
Jornada de Oração pelos Sacerdotes
Proposta pelo Papa São João Paulo II, em 1995, a Jornada (Ou dia) Mundial de Oração Pela Santificação dos Sacerdotes possui o intuito de promover um momento de paz, espiritualidade e recolhimento por parte dos sacerdotes e de convocar todos os fiéis para o dia de oração por todo o clero do mundo, por sua santificação e resistência às provações e tentações.
Que o Espírito Santo inspire todos os sacerdotes na busca da santidade. Segundo Pe. Dehon, fundador da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, “ser santo é viver pacificamente e corajosamente sob o olhar de Deus”.
Dia de Oração 2019
Em uma carta enviada pelo Cardeal Beniamino Stella, Prefeito da Congregação para o Clero, baseado na nova Exortação Apostólica do Papa – Gaudete et Exsultate – as dioceses foram convidadas a meditar três importantes passos para a santificação do sacerdotes: subir ao monte, deixar-se transformar e ser luz para o mundo.
Subir ao monte
Subir ao alto, porque se permanecemos sempre centrados no fazer, Arriscamos de nos tornar-nos prisioneiros do presente, de sermos sugados das incumbências cotidianas, de permanecer excessivamente centrados em nós mesmos e, assim, de acumular cansaços e frustrações que poderiam ser letais. Ao mesmo modo,
Precisamos, ao contrário, de imergir-nos A cada dia no amor de Deus, em especial modo através da oração. Subir ao monte nos recorda que a nossa vida é um subir constante em direção a luz que vem do alto, uma viagem em direção ao Tabor da presença de Deus, que abre horizontes novos e surpreendentes. Esta realidade não deseja afastar nós nos empenho de pastorais e dos desafios cotidianos que nos pressionam, mas pretende recordar-nos que
Por isso, a subida dos discípulos em direção ao monte Tabor Nos induz a refletir sobre a importância de destacar-se das coisas mundanas, para cumprir um caminho em direção ao alto e contemplar Jesus. Se trata de preparar-nos a escuta atenta e orante de Cristo, o Filho amado do pai, buscando momentos de oração que permitam acolhida dócil e alegre da palavra de Deus (Papa Francisco, Angelus, 6 de agosto 2017).
Deixar-se transformar
Deixar-se transformar, porque a vida sacerdotal não é um programa onde tudo está organizado com antecedência ou um trabalho burocrático que se desenvolve segundo um esquema pré-estabelecido; ao contrário, essa é a experiência viva de uma relação cotidiana com o senhor, que nos faz tornar sinais do seu amor com o povo de Deus. Por isso, “ não podemos viver o Ministério com alegria sem viver momentos de oração pessoal, Face a face com senhor, falando, conversando com ele “ (Papa Francisco, encontro com os párocos de Roma, 15 de fevereiro 2018). Nesta experiência, somos iluminados do rosto do Senhor e transformadas da sua presença.
Se trata simplesmente de ser, como nos recordou recentemente o Santo Padre, dos “Padrões normais, simples, mansos, equilibrados, capazes de deixar-se constantemente regenerar-se pelo espírito” (papa Francisco, homilia com celebração eucarística com hoje missionários da Misericórdia, 10 de abril de 2018).
Esta restauração vem antes de tudo através da oração, que muda o coração transforma a vida: cada um de nós se torna aquele que reza. É bom recordar, nesta jornada de santificação, que “ a santidade é feita de abertura habitual a transcendência, que se exprime na oração e na adoração. O santo é uma pessoa do espírito orante, que precisa de comunicar-se com Deus” (Papa Francisco, Gaudete et Exsultate, n. 147). Subindo ao monte, seremos iluminados da luz de Cristo e poderemos descer ao vale levar a todos alegria do Evangelho.
Ser luz para o mundo
Ser luz para o mundo, porque a experiência do encontro com o senhor nos envia na estrada do serviço aos irmãos, a sua palavra rejeita de ser fechada na privacidade da devoção pessoal e no perímetro do tempo e, sobretudo, a vida sacerdotal é uma chamada missionária, que exige a coragem e o entusiasmo de sair desse mesmo para anunciar ao mundo inteiro O que ouvimos, vemos e tocamos com a nossa experiência pessoal (cfr. 1Jo 1,1-3). Fazer conhecer aos outros a ternura e o amor de Jesus, por que cada um possa ser alcançado da sua presença que liberta do mal e transforma a existência, é o primeiro trabalho da igreja e, por isso, o primeiro grande empenho apostólico dos presbíteros.
O fascínio do encontro com o senhor deve encarnar-se em um empenho de vida a serviço do povo de Deus que, Progredindo constantemente no vale escuro das fadigas, do sofrimento e do pecado, precisa de pastores luminosos e radiantes como Moisés. De fato, “ ao término da experiência admirável transfiguração, os discípulos desceram do Monte” (cfr. v.9).
.
.
.
.
.
.
.
.