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Sociedade › 15/05/2018

A Igreja como sinal e fermento da transformação social

15 de maio – Dia do Assistente Social

O Concílio do Vaticano II (1962-1965) e a Conferência Episcopal Latino Americana dos Bispos em Medellín (1968) marcaram uma profunda mudança da Igreja, a partir de uma opção em favor dos pobres, dos Direitos Humanos e da Justiça.

Em Mateus 9, 35-38 se diz que Jesus percorria todas as cidades e aldeias. No caminho, encontrava “as multidões cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor”. Diante delas, Jesus sentia compaixão.

“COM-PAIXÃO”. Estar com na paixão do outro, na cruz do seu sofrimento. Sentir a dor do outro e, juntos, buscar soluções alternativas. Estar com, não significa dar coisas, mas dar-se. Dar o próprio tempo, colocar-se à disposição. Em síntese, significa caminhar junto com aquele que sofre. Assumir sua dor e tentar encontrar saídas para superar os momentos difíceis.

Assim é o profissional de Serviço Social, que surge no Brasil na década de 1930. Atua diretamente nas políticas sociais com o compromisso de defender e garantir os direitos da população, esse é o papel do Assistente Social, que comemora hoje (15.05) o seu dia. Embora a profissão tenha sido legalmente reconhecida por meio da Lei nº 3252 em 27 de agosto de 1957, somente em 15 de maio foram regulamentados e instituídos os instrumentos normativos e de fiscalização, na época pelo Conselho Federal e Regional de Assistentes Sociais.

A Lei que regulamenta a profissão sofreu alterações para adequar a legislação aos avanços da atuação profissional e, hoje, o Serviço Social é regulamentado pela Lei 8.662/1993. Segundo o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), o Brasil tem hoje aproximadamente 160 mil profissionais com registro nos 26 Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS). É o segundo país no mundo em quantitativo de assistentes sociais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

O dia em que se comemora o Dia do Assistente Social é momento propício para uma reflexão sobre as mudanças que a profissão sofreu ao longo dos anos. A profissão não contribui apenas no combate à desigualdade, mas também na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É uma carreira de cunho assistencial, voltada para a promoção do bem-estar físico, psicológico e social.

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