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Notícias da Diocese › 14/02/2012

31 anos da morte de Franz de Castro Holzwarth

O dia 14 de fevereiro de 1981 ficou marcado na história da Diocese de São José dos Campos pela morte do Servo de Deus Franz de Castro Holzwarth.

Seu túmulo está no interior da Igreja Matriz São José, no Centro da cidade de São José, onde os fieis podem rezar pedindo sua intercessão e também pela sua Causa, que hoje tramita na Congregação para as Causas dos Santos.

[box_light]Neste dia 14 de fevereiro, Dom Moacir Silva celebra às 19h30, a Santa Missa, em memória do Servo de Deus Franz de Castro Holzwarth, na matriz São José.[/box_light]

A vida do Servo de Deus

No dia 18 de maio de 1942 nascia, em Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro, Franz de Castro Holzwarth, filho de Franz Holzwarth e Dinorah de Castro Holzwarth. Franz era um menino muito magro, mas com traços de uma grande inteligência. Aos 14 anos começou a trabalhar no Cartório do 1º Ofício, e depois no Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais.

Ao terminar o ensino médio, mudou-se para Jacareí-SP, onde iniciou o curso de Direito. Em 1965, Franz foi trabalhar como Assistente de Administração do Juízo de Direito de Jacareí, e no dia 14 de julho de 1968, iniciou sua carreira jurídica.

Certa vez, em meados de 1967, escreveu para um padre amigo: “Entretanto, o que importa para mim na vida é Cristo, e levá-lo aos outros como sacerdote. Há, em mim, um desejo de doação total. Espero em Deus que se faça sua vontade. Estou disposto para o que Ele me chamar…” E assim, buscando discernir sua vocação, Franz foi cursar o diaconado no Convento Sagrado Coração de Jesus, dos padres Dehonianos, em Taubaté-SP.

Franz foi convidado para evangelizar os presos e prepará-los para a Crisma. Foi aí que ele encontrou sua verdadeira vocação: trabalhar com os condenados. Em 1973, Franz ingressou na APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados).

Mesmo sendo um profissional bem sucedido, optou em viver de maneira simples e humilde. No dia 14 de fevereiro de 1981, durante uma rebelião em Jacareí, ele e Dr. Mário Ottoboni (fundador da APAC), foram chamados para intermediar as negociações. Era grande a tensão entre os presos e a polícia, até que um terrível tiroteio ceifa a vida do Servo de Deus.

Morria um homem e nascia um Mártir, um exemplo de vida, de solidariedade, de amor e presença cristã. Franz cumpriu sua última missão como homem de paz e justiça.

Durante a fase diocesana, além dos levantamentos de documentos, informações e dados, mais de 30 pessoas foram ouvidas pelo Tribunal. Toda documentação foi rigorosamente transcrita, assinada, lacrada e enviada à Congregação para as Causas dos Santos, em Roma, no dia 22 de dezembro de 2010.

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