Visitar os presos: obra de misericórdia desafiadora
A Pastoral Carcerária é a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres, onde procura desenvolver todos os trabalhos que essa presença venha a exigir.
Um dos seus objetivos é acompanhar as pessoas privadas de liberdade em todas as circunstâncias e atender suas necessidades pessoais e familiares.
Na Diocese de São José dos Campos, um grupo de padres e leigos realiza um importante trabalho nessa frente pastoral. No dia 9 de outubro o grupo realizou uma visita missionária no Centro Provisório de Detenção (CDP), em São José dos Campos.
Em preparação a Festa de Nossa Senhora Aparecida, os membros da Pastoral Carcerária Diocesana levaram a imagem da padroeira do Brasil aos detentos.
O assessor diocesano, padre Rodolfo Muniz Leal, esteve acompanhado do coordenador José Benedito dos Santos, dos agentes Mauro e Angelita e do padre Alexsandro de Brito Ramos, pároco da Paróquia de Santa Branca. Também participaram da visita os seminaristas Damião Araújo Gomes e Matheus Torres da Silva.
Durante a visita, foi explicado aos detentos a diferença entre adoração e veneração, o uso das imagens pela Igreja e devoção dos fiéis. “A imagem é um símbolo e não é objeto de adoração”, explicou padre Rodolfo.
A visita consiste em uma aproximação aos encarcerados. “Fazemos juntos deles a apresentação do Kerigma, isto é, o primeiro anúncio do Cristo Vivo e Ressuscitado que morreu na cruz para a salvação de todo ser humano”, conta o assessor diocesano.
Essa realização, verdadeira obra de misericórdia, foi um sinal para os que se encontram na prisão de que não estão esquecidos e abandonados pela Igreja. Foi uma oportunidade de dizer com a presença e com as palavras que também eles são amados infinitamente por Deus e, por isso, convidados a uma nova vida.
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