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Notícias da Diocese › 09/05/2018

Semana de Oração pela Unidade Cristã acontece de 13 a 20 de maio

É com seriedade e, ao mesmo tempo, alegria e esperança, que a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) deste ano aborda o tema “A mão de Deus nos une e liberta” (Ex 15,1-21). A cada ano, diversas Igrejas Cristãs se reúnem para a escolha e desenvolvimento de temas que colocam em evidência problemáticas enfrentadas pelas pessoas e comunidades ao redor do mundo. Em 2018, o tema foi idealizado pelas 7 Igrejas Caribenhas: Anglicanos e Metodistas, Batistas, Católicos e Presbiterianos, Igreja da Morávia e Igreja Unida.

Tal como aconteceu com o Brasil, o Caribe atual é profundamente marcado pelo projeto desrespeitoso de exploração colonial: comércio de seres humanos, trabalho forçado, escravização de africanos, introdução de pessoas da Índia e da China (no caso do Caribe). Todos esses povos foram feridos na sua dignidade humana, na sua liberdade, na sua identidade e na sua autodeterminação.

O Caribe vive hoje uma realidade bastante complexa, tanto em nível geográfico (quantidade de ilhas, territórios continentais, rica e variada coleção de tradições étnicas, linguísticas e religiosas) quanto em nível político (variedade de organizações governamentais e institucionais, desde territórios coloniais (ingleses, holandeses, franceses e americanos) até nações republicanas. Por isso, e, testemunhando uma esperança comum, as Igrejas no Caribe estão trabalhando juntas para prestar serviço a todos os povos da região, principalmente aos mais vulneráveis e negligenciados.

Que possamos fazer o mesmo pelo Brasil. Para isso, precisamos rever nossos discursos, especialmente os discursos das pessoas formadoras de opinião: lideranças religiosas, nossas famílias, comunicadores, lideranças políticas, dentre outros, e trabalhar em conjunto pela libertação das estruturas que ofendem a dignidade humana e reforçam “novas” formas de escravidão; pela libertação das decisões e atos que geram pobreza, marginalização, injustiça e discriminação para as pessoas; libertação do medo e da violência que nos separam uns dos outros e colocam limites na esperança e na unidade.

Nesse sentido, dois objetos serão utilizados durante as celebrações ecumênicas deste ano por possuírem um alto valor simbólico: as correntes de ferro e a Bíblia. As correntes, por representarem a dominação e a escravização e, a Bíblia, por ser uma inspiração no processo de libertação.

Particularmente, neste ano, o encerramento da SOUC será realizado no Santuário Nacional de Aparecida (Centro de Eventos) nos dias 18 e 19 de maio, dentro do XII Congresso Mariológico: o rosto mariano da Igreja.

Participemos das celebrações ecumênicas nas nossas Regiões Pastorais para que, confiantes no poder salvador de Deus que restaura todas as coisas, sejamos exemplo de comunidades que se movimentam em direção à unidade e à libertação.


Juntos, cristãos de diversas denominações, vamos refletir e orar nos seguintes locais:

14 de maio de 2018 – Segunda-feira
Local: Capela Santa Clara ( Av. Dr. João Vítor Lamana, 457 – Parque Califórnia – Jacareí)
Tema:“A mão de Deus nos une e liberta”

15 de maio de 2018 – Terça-Feira
Local: Paróquia São Benedito – Galo Branco (R. Benedito Andrade, 520 – Res. Galo Branco)
Tema: “Cuidemos das necessidades humanas de todas as pessoas”

16 de maio de 2018 – Quarta-feira
Local: Igreja Luterana  (R. Mário Alves de Almeida, 175 – Jardim Satélite)
Tema: “Deus nos liberta e une com a boa nova de Cristo, o amor!”

17 de maio de 2018 – Quinta-feira
Local: Paróquia São Bento  (Av. Elísio Galdino Sobrinho, 514 – Cidade Morumbi)
Tema: “Sendo família no lar e na Igreja”


Maria Inêz de Lima Mörtl
Secretária da Comissão do Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Diocese de São José dos Campos

 

Cartaz

O cartaz traz pessoas em barcos que simbolizam, sobretudo nesses tempos de crise migratória, pessoas refugiadas que vivem cada vez mais à deriva dos poderes constituídos. Em muitos casos, sem políticas sociais que possam devolver a elas a dignidade roubada, essas pessoas são submetidas a situações de trabalho análogas à escravidão ou, então, comercializadas como escravas.

A arte alude, por um lado, que muitas dessas pessoas refugiadas contam com a “mão” de Deus que, de uma forma ou de outra, os ampara. É também a mão de Deus, presente em águas revoltas, que nos movimenta a agirmos em favor de uma humanidade que não se conforma com a violação dos direitos humanos e da dignidade de irmãos e irmãs de diferentes culturas e etnias.

O barco, símbolo do movimento ecumênico, também remete à comunidade cristã, que tem como desafio navegar, ecumenicamente, rumo à unidade. Entretanto, essa unidade almejada apenas será concreta se todas as pessoas tiverem acesso à justiça, o direito de viver em seus territórios de origem e o direito de viver sua cultura e espiritualidade.

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Convite.

Pe. Sebastião Cesar Barbosa, assessor diocesano da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, e Pr. Marcus Ziemann, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, fazem um convite especial para as celebrações da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2018. Assista.

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