Sem mim, nada podeis fazer
[dropcap]S[/dropcap]ó permanecendo unido a Cristo que o discípulo missionário pode realizar obra que sejam frutos do Espírito. Assim como o ramo, o discípulo há de encontrar a sua realização e satisfação, produzindo obras de amor para os outros. O cristão não deve produzir obras de amor, esperando uma recompensa posterior. Ele deve amar sem esperar nada em troca. A sua recompensa deve ser a alegria de experimentar o amor de Deus se manifestando através dele.
Na parábola da Videira e dos Ramos, Jesus revela o tipo de vínculo que Ele oferece e espera receber dos seus. Ele quer ser reconhecido como amigo e irmão. Jesus sabe que o amigo ingressa em sua Vida, e faz da mesma sua própria vida. O amigo escuta Jesus, conhece o Pai e faz fluir a Vida de Cristo na sua própria existência, marcando a sua vida e a de todos os que o rodeiam. O irmão participa da vida do Ressuscitado e compartilha com Jesus a mesma Vida, que procede do Pai.
O critério para saber se há comunhão entre o tronco e os ramos são os frutos. Um ramo separado da planta, durante certo tempo, continua vivo: as folhas conservam-se verdes, e os próprios frutos não apodrecem imediatamente. Entretanto, depois de certo tempo, o ramo cortado mostra todos os sinais de morte. O mesmo acontece com aqueles que se separam de Cristo e da comunidade; logo cessam de viver e de produzir frutos!
Um amor crescente à Palavra e à Eucaristia fortalecerá nossa comunhão com o Ressuscitado, com os irmãos, com a comunidade.
Pe. Cláudio César Costa
Pároco da Paróquia São Francisco de Assis
Jacareí – SP