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Santa Paulina recebe o título de Cidadã Paulistana

Em 19 de maio de 2002, há exatos 20 anos, o Brasil ganhou sua primeira santa. Uma santa imigrante.

Após 119 de presença e trabalho na cidade de São Paulo, a primeira santa  canonizada no Brasil, Santa Paulina que tem seus restos mortais na Casa  Geral da Congregação no bairro do Ipiranga, São Paulo-SP, recebe o título  de Cidadã Paulistana, por iniciativa da Vereadora Juliana Cardoso, conforme  Decreto Legislativo 70/2021.

A entrega acontecerá na sede geral da Congregação Santa Paulina, onde a religiosa viveu a maior parte de sua vida e onde se encontra o Memorial com a história da Santa e da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, presente em 12 países e em vários  Estados do Brasil.

A homenagem será recebida pela Madre Geral da Congregação, Irmã Rosane Lundin.

Esta homenagem faz parte das comemorações do Ano jubilar, onde se  celebra os 20 anos que Santa Paulina foi reconhecida como santa pela Igreja  Católica, passando a ser venerada nos altares e atraindo milhares de devotos  no Brasil e em outros países.

SANTA PAULINA

A biografia de Santa Paulina se assemelha a dos antepassados de boa parte dos brasileiros.

Nascida  em 16 de dezembro de 1865, em uma família pobre da região de Trento, na Itália, foi batizada como Amabile Lúcia Visintainer. Em 1875, quando ainda não havia completado 10 anos, seus pais mudaram para o Brasil, na onda de imigração de europeus que vieram ao país fugindo da pobreza e da fome. A família se instalou em Nova Trento, em Santa Catarina, onde encontraram uma terra inóspita e difícil de ser cultivada, o que exigia a união de todos.

Ainda pequena, cuidava da avó enferma e já demonstrava sua vocação religiosa. Sua espiritualidade aumentou ainda mais quando a mãe morreu e ela assumiu os trabalhos de casa. Pegou na enxada e trabalhou duro na lavoura, criou associações de trabalho comunitário.

Sem estudo, sem dinheiro, confiando na Providência Divina, com algumas amigas fundou a Congregação das Irmãzinhas do Imaculado Coração, em 1890, quando acolheram em um casebre uma senhora que estava com câncer, em fase terminal. Esse cuidado aos doentes é uma marca da fundação da Congregação.

Santa Paulina chegou na cidade de São Paulo em 1903 para cuidar dos filhos  dos ex-escravos da época, no bairro Ipiranga, onde desenvolveu as atividades  de serviço aos pobres e sofridos ao longo de sua vida. Faleceu em 9  de julho de 1942, que neste ano completa 80 anos de morte.

Seu primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC) e reconhecia a cura instantânea, perfeita e duradoura de uma senhora que possuía uma doença complexa. Já o segundo milagre comprovado ocorreu com uma menina que nasceu com má formação cerebral.

Madre Paulina foi Beatificada pelo Papa João Paulo II em 1991 e foi canonizada em 2002, na Praça de São Pedro, passando a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

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