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Sábado (15), às 12h, os sinos das Igrejas brasileiras tocarão em memória das 105 mil vítimas da Covid-19

Amanhã, ao meio dia, os sinos das Igrejas e catedrais brasileiras vão badalar em memória dos 105 mil pessoas vítimas da Covid-19 e por seus familiares e também em sinal de reverência ao trabalho dos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate ao novo Coronavírus. Como parte da programação do Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB).

Neste sábado, a CNBB vai conectar a Igreja no Brasil em um dia inteiro de Oração pela vida e pelo Brasil, das 6h às 21h. Os momentos de oração poderão ser acompanhados pelas redes sociais da CNBB e também pelos canais de TV de inspiração católicas do país. No site, lançado pela Conferência, é possível acompanhar a programação que inclui oração da manhã, oração do Ângelus e da noite, missas, celebrações e lives sobre o Pacto pela Vida e Pelo Brasil,

Segundo o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portela Amado, a conferência organizou este dia para unir toda a Igreja no Brasil em torno da oração como forma de contribuir para a superação do quadro tão triste da pandemia e do avanço do coronavírus no Brasil e também para reforçar sua atuação em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil, construído em parceria com um conjunto de organizações da sociedade brasileira.

Para o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB, a entidade assinou o Pacto pela Vida e pelo Brasil impulsionada por sua fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo, fonte inesgotável da luz da verdade, luz indispensável para clarear caminhos e rumos novos que a sociedade brasileira precisa, com urgência, para construir um novo tempo.

Segundo ele, a missão evangelizadora da Igreja, no rico e interpelante horizonte de sua Doutrina Social, não se exime na tarefa de, em cooperação com segmentos da sociedade civil, no que lhe é próprio e devido, ajudar a superar injustiças e discriminações para com os pobres e vulneráveis, defesa dos direitos e promoção da justiça, apoio à democracia e contribuição na conquista do Bem comum. “A Igreja assim o faz, estando no coração do mundo solidária, na força do testemunho do Reino de Deus, a caminho”, afirmou.

Fonte: CNBB

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