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Notícias da Diocese › 14/11/2012

Revista TheAR – entrelaçando pontos de vista!

O ITEFIST – Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha – lançou a Revista TheAR – de Theologia e Assuntos Religiosos. Com a presença de autores dos artigos e tendo alunos, ex-alunos e interessados na plateia, o lançamento da primeira edição foi no salão principal do ITEFIST, em São José dos Campos, no dia 9 de novembro, às 20h.

A edição de número um trata do Concílio Vaticano II e os novos horizontes para a vivência da fé. Foram publicados 6 artigos de autores diferentes, dispostos em 102 páginas. Com periodicidade semestral, a TheAR pode ser adquirida na secretaria do Instituto ao custo de R$ 15,00 o exemplar avulso ou por meio de assinatura.

Para adquirir seu exemplar ou fazer sua assinatura, ligue para 4009-8383 – das 13h às 21h.

Mais informações: thear@faculdadecatolicasjc.org.br

Veja as fotos do lançamento – Clique AQUI.

Confira o conteúdo da edição número 1 da Revista TheAR:

1-    Contexto Histórico-Social e Teológico de onde brotou o Vaticano II, de Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba.

Resumo: O artigo apresenta o contexto do Concílio Vaticano II, com destaque para o Papa João XXIII, e as perspectivas que este Concílio abriu para a presença da Igreja no mundo moderno.

2-    Povo de Deus – o Espírito Eclesiológico da Lumen Gentium, de Osmar Cavaca.

Resumo: Este artigo é um estudo sobre o documento conciliar Lumen Gentium, no corte da categoria eclesiológica Povo de Deus. Na opinião de muitos teólogos contemporâneos ao Concílio e também de nossos dias, o conceito eclesiológico Povo de Deus constitui um paradigma-síntese da eclesiologia do Vaticano II. A fidelidade ao espírito do Concílio exigiu um extremoso cuidado para não obscurecer a clara preocupação da Constituição Dogmática em apresentar a Igreja de Cristo em perspectiva trinitária. Atentos a isso, trazemos no primeiro item uma visão geral da eclesiologia da Lumen Gentium, recordando ao leitor os três conceitos básicos de Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo, com que a Constituição afirma a dimensão trinitária da Igreja, e dando-lhe a possibilidade de uma noção de conjunto, sempre na perspectiva da categoria em questão. No segundo item apresentamos uma reflexão que parte dos aspectos mais nodais do conceito em estudo. Pro isso, nossa preocupação em mostrar a pertinência teológica do conceito Povo de Deus, sua dimensão scraental da Igreja Mistério, conforme o primeiro capítulo da Lumen Gentium, e sua densidade histórica. As considerações finais tecem, a guisa de conclusão, alguns comentários sobre a contextualização da eclesiologia emergente do Vaticano II na América Latina, ao mesmo tempo em que reflete conhecidas contestações pós-conciliares ao conceito que nos parece nodal na eclesiologia do Vaticano II.

3-    A Reconciliação entre Igreja e Mundo Contemporâneo na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, de Antônio Aparecido Alves.

Resumo: O artigo quer ressaltar o restabelecimento do diálogo entre a Igreja e o mundo contemporâneo, partindo de alguns antecedentes teológicos e pastorais, que foram recolhidos e tematizados na Constituição Pastoral Gaudim et Spes. No que refere-se aos antecedentes teológicos, aborda-se a nouvelle théologie, e aos de cunho pastoral, os pontificados de João XXIII e Paulo VI. Quanto a Gaudium et Spes, acentua-se sua dimensão antropológica, como articuladora dessa reconciliação Igreja e Mundo.

4-    A Dimensão Ascética da Fé, de José Roberto Fortes Palau.

Resumo: O presente artigo objetiva refletir sobre a dimensão ascética da fé. Bem sabemos que a fé é dom de Deus, porém este dom precisa ser desenvolvido em nossa vida. A ascese se constitui especificamente na nossa colaboração com a graça batismal, para que ela, de fato, encontre as condições adequadas em nossa vida para crescer e amadurecer, pois o batismo não é um rito mágico. A ascese não é algo opcional, mas, sim, um verdadeiro e autêntico imperativo da vida cristão. Sem ascese é impossível desenvolver uma fé madura, adulta.

5-    Fé, Espiritualidade e sentido da vida sob um enfoque Logoterapêutico, de Diogo Arnaldo Corrêa.

Resumo: A logoterapia sustenta que o ser humano pergunta pelo sentido de sua vida e, uma vez que é um ser aberto e tem quanto uma de suas capacidades a autotranscendência, pode descobrir o sentido dedicando-se a algo a realizar ou a alguém a amar. As possibilidades de descoberta do sentido da vida são variadas e transitam desde as concretudes da existência até seus aspectos mais culminantes. Face às possiblidades de descoberta do sentido, a fé brota como uma categoria transcendental que sinaliza a mobilização do ser humano por algo além e que carregue sua vida de significado. A dimensão espiritual, própria do ser humano, também assinala nesse contexto a dignidade da pessoa para além dos aspectos do seu organismo psicofísico e marca uma experiência de profundidade aberta para o simbólico, confirmando que é a vontade de sentido que motiva a vida, e só o espírito pode captar o sentido. Concluiu-se que a fé e a espiritualidade, atreladas ás capacidades humanas da autotrancendência, liberdade e responsabilidade acabam se combinando enquanto qualidades propícias para atender a busca do sentido da vida nas situações cotidianas ou ainda nas escolhas mais amplas e íntimas que coincidem com o ]sentido Último. Por essa razão, a Logoterapia pode contribuir com a Teologia ao elencar as capacidades de abertura e de busca em cada pessoa que, sob o aspecto mais profundo da vida, podem ter como uma das suas opções de direcionamento o Sentido Último, ou seja, Deus. E a Teologia pode beneficiar a Logoterapia indicando, nas suas investigações, o ressoar da máxima bíblica que destaca “buscai e achareis” (Lc 11, 9).

6-    O seguimento de Jesus a partir da opção preferencial pelos pobres, de Márcio Leandro do Espírito Santo

Resumo: A opção preferencial pelo pobres como parâmetro para o seguimento de Jesus no atual contexto latino-americano, onde “pobres” é sinônimo de “crucificados”. As vítimas do sistema neoliberal-globalizante que o seguidos de Jesus é chamado a baixar da cruz “para que todos tenham vida, e vida em abundância”  (cf. Jo 10, 10). A opção pelos pobres não é feita porque são mais santos, mas, porque são pobres, e a razão última desta opção, como referiu Bento XVI em Aparecida, é porque ela se radica na fé cristológica (Mt 25, 35-40)

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