Papa pede orações aos fiéis por seu retiro de Quaresma
Rádio Vaticano
Em seu encontro com os fiéis para a oração do Angelus, no primeiro Domingo de Quaresma, Bento XVI pediu as orações dos fiéis pela semana de exercícios espirituais que começou com os seus colaboradores da Cúria Romana.
Até sábado, 3 de março, a rotina do Pontífice fica alterada por conta do retiro, sendo suspensas todas as audiências públicas e privadas.
Este ano, as meditações têm o tema “A comunhão do cristão com Deus”, inspirado na passagem do Evangelho de João, “E a nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho, Jesus Cristo” (1,3), e são conduzidas pelo Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo.
Aos 72 anos, o Arcebispo é uma voz importante na defesa dos direitos humanos em seu país. Em 2008, Dom Pasinya foi secretário especial do Sínodo dos bispos sobre a Palavra de Deus, e em novembro de 2010 foi criado cardeal por Bento XVI.
É a terceira vez que um bispo africano prega os exercícios espirituais do Papa no Vaticano. Antes do Cardeal Pasinya, o retiro de Quaresma foi orientado em 1984 pelo Cardeal Alexandre do Nascimento, Arcebispo de Lubango, em Angola, e em 2009, pelo cardeal nigeriano Francis Arinze, Prefeito emérito da Congregação romana para o Culto Divino.
Na Capela Redemptoris Mater, no Palácio Apostólico, o primeiro dia de retiro começou com a exposição da Eucaristia, seguida pela celebração das Vésperas e a meditação introdutória. Depois, houve a adoração eucarística e a benção eucarística.
O programa é intenso: a partir de segunda, 27, e nos dias sucessivos, às 9h (horário de Roma), haverá a celebração das Laudes, e em seguida, a meditação. Às 10h15, celebração da Terceira Hora e meditação. Às 17h, outra meditação e, às 17.45, celebração das Vésperas, adoração e benção eucarística.
No último dia, sábado, 3 de março, às 9h haverá a celebração das Laudes e a meditação conclusiva.