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Papa a peregrinos católicos da Rússia: com o amor cristão, aquecer a frieza dos corações

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Ao enaltecer a realidade espiritual evocada pelos edifícios sagrados de Roma, Leão XIV saudou a delegação russa em peregrinação jubilar. O Papa encorajou a continuar o caminho da vida cristã ao retornar ao país de origem, “não esquecendo que todos são responsáveis pela Igreja local, carregando ‘os fardos uns dos outros'”. Assim, afirmou o Pontífice, “pode-se acender o fogo do amor cristão, capaz de aquecer a frieza dos corações, mesmo os mais endurecidos”.

O Papa Leão XIV recebeu na manhã desta sexta-feira (17/10) um grupo de peregrinos católicos provenientes da Rússia. A delegação de 110 pessoas, entre sacerdotes, religiosos e fiéis, foi recebida na Sala Clementina, no Vaticano, para compartilhar a experiência da peregrinação jubilar que procura “encher os corações de esperança ao longo dos numerosos caminhos de fé que atravessam Roma”, “onde bate o coração da alma cristã e se entrelaçam os acontecimentos da fé”, comentou o Pontífice logo no início da saudação, ao enaltecer a realidade espiritual evocada pelos edifícios sagrados da capital eterna:

“Ao lado dos monumentos da antiga civilização romana erguem-se as basílicas, as igrejas, os mosteiros e muitos outros sinais tangíveis da fé viva, enraizada nos corações das pessoas, capaz de transformar as consciências e motivar para o bem. Assim, esta cidade pode ser um símbolo da existência humana, na qual se entrelaçam as ‘ruínas’ das experiências passadas, angústias, incertezas e inquietações, juntamente com a fé que cresce a cada dia e se torna operosa na caridade, e com a esperança que não decepciona e nos encoraja porque, mesmo sobre as ruínas, apesar do pecado e das inimizades, o Senhor pode construir o mundo novo e a vida renovada.”

Um chamado, aquele do Papa Leão XIV, para que, após a peregrinação jubilar, retornar à Rússia e “continuar o caminho da vida cristã, pastores e fiéis juntos, não esquecendo que todos vocês são responsáveis pela sua Igreja local, carregando ‘os fardos uns dos outros’. Que de suas famílias, de suas comunidades paroquiais e diocesanas possa surgir um exemplo de amor, fraternidade, solidariedade e respeito recíproco para todas as pessoas com quem vocês vivem, trabalham e estudam. Assim, de fato, pode-se acender o fogo do amor cristão, capaz de aquecer a frieza dos corações, mesmo os mais endurecidos”. Cada um, assim, fazendo a sua parte para construir edifícios espirituais, por meio de Jesus Cristo:

“Queridos irmãos e irmãs, sim, é verdade, cada um de nós é uma pedra viva na edificação da Igreja. Cada pedra, mesmo que pequena, colocada pelo Senhor no lugar certo, desempenha um papel importante para a estabilidade de toda a construção.”

A peregrinação da Salus Populi Romani

Ao final da saudação, Leão XIV recordou da iniciativa do Papa Francisco de conceder uma cópia autêntica e abençoada do ícone da Salus Populi Romani para percorrer as paróquias, levando uma mensagem de esperança. Em todos os lugares em que ela parar, os fiéis têm a oportunidade de rezar e obter indulgência, numa peregrinação de fé e esperança, sustentados por Nossa Senhora “no caminho da vocação e da vida cristã”, disse Leão XIV, ao finalizar:

“Queridos, já se passou quase um ano desde que o Papa Francisco abençoou o ícone da Salus Populi Romani e a doou à sua Igreja local, para que se tornasse o sinal do Ano Santo. Que a peregrinação deste ícone pelas dioceses católicas da Rússia seja motivo de conforto para vocês, para suas famílias, em particular para as pessoas doentes e sofredoras. Que seja também um convite a buscar esperança no encontro com Deus através da oração, da leitura da Sagrada Escritura, da ajuda aos necessitados e das palavras de consolação.”

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