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Notícias da Diocese › 04/08/2021

Ordenação Diaconal do Irmão Vicente Ferreira Nunes

O Irmão Vicente Ferreira Nunes será ordenado diácono permanente, no dia 07 de agosto, às 10h, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Altos de Santana. Dom Cesar Teixeira será o bispo ordenante. Acompanhe pelas mídias sociais da Diocese.

Confira abaixo o testemunho vocacional do Irmão Vicente.

“Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui que Eu que vos escolhi.” (Jo 15,16) Este texto bíblico, que escolhi como lema de minha ordenação, diz tudo sobre minha caminhada vocacional rumo ao diaconado permanente.

Sou natural de São Bento do Sapucaí. Nasci no dia 16 de março de 1964 e fui batizado com apenas 3 dias de vida, no dia 19 de março (Dia de São José) e crismado no dia 14 de fevereiro de 1965.

Ainda criança, no ano de 1970, vim com minha família para São José dos Campos. Meu pai era lavrador, homem da roça e sem instrução, que veio buscar nessa cidade uma vida melhor para todos nós. Primeiro, moramos no Jardim Satélite, depois no CTA e por último na Zona Norte de São José dos Campos.

Morando na Vila São Geraldo, frequentei a catequese e fiz a primeira comunhão na paróquia São Benedito, no Alto da Ponte. Após este momento de graça, fui sendo despertado pela figura de Jesus Cristo, sua vida e sua missão. Assim, o tempo foi passando e já na juventude comecei a participar dos grupos de jovens, do grupo de crisma, no qual tive a oportunidade de ser monitor por muitos anos.

Com a experiência de fé sendo vivida na igreja através desses grupos, fui sentindo-me mais apaixonado por Jesus e sua Igreja. Comecei a fazer encontros vocacionais que acabaram levando-me a entrar no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida, no ano de 1986. Sentindo que não era minha vocação, deixei o seminário e três anos depois conheci a jovem Marlene. Juntos, depois de 5 anos de namoro e noivado, vimos que Deus nos chamava para a vida matrimonial.

Casamo-nos no dia 06 de maio de 1994. Fomos morar na Zona Sul de São José dos Campos, na comunidade Nossa Senhora Aparecida (Parque Interlagos), onde trabalhamos como catequistas de adulto, membros da pastoral vocacional e da liturgia. E nesta vocação matrimonial, Deus nos enviou três filhos, o primeiro, Ele o levou, os outros dois, são o Gustavo, 24 anos, e o Giovanni, 14 anos, peças fundamentais ao lado de minha esposa para a minha vocação para o diaconado.

No ano de 1993, antes mesmo do casamento, depois de nos sentirmos atraídos pela Espiritualidade Carmelitana, eu e Marlene começamos a sonhar com a possibilidade de uma fundação carmelita aqui em São José. No ano de 1995, nós fizemos nossa profissão Temporária na Ordem Terceira do Carmo formalizando nossa vocação carmelitana. No ano de 2005 fizemos a profissão definitiva na Ordem Terceira do Carmo.

Como Carmelita, exerci a função de prior, formador e também de conselheiro na Ordem Terceira, por vários anos. Fiz missões carmelitanas em Jacobina-BA e também fui membro da Comissão Provincial para a Ordem Terceira na Província Carmelitana de Santo Elias, na qual pude assessorar vários Sodalícios da Ordem Terceira do Carmo espalhados pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.

Por volta do ano de 2003, comecei a fazer encontros com os candidatos ao diaconado em nossa Diocese. Neste tempo, o saudoso padre Wagner, meu amigo de juventude e seminário, fez uma carta apresentando-me como vocacionado. Nesta caminhada, tive e ainda tenho o incentivo fundamental da Irmã Ana Claudia de Maria, religiosa da Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, que além dos incentivos, me ajuda na direção espiritual.

Sendo assim, iniciando de forma oficial minha caminhada para o diaconado, passei a frequentar a Escola diaconal entre os anos de 2005 e 2010. Com a conclusão do curso, o então pároco, padre Edinei, pediu que eu aguardasse um tempo para que o meu filho mais novo, com quase 3 anos, crescesse um pouco mais e eu pudesse fazer uma profunda experiência na paróquia, exercendo os ministérios da comunhão e exéquias e, mais tarde, o ministério da benção. Padre Thiago, que assumiu a paróquia depois, também exerceu a sua contribuição na minha experiência de vida paroquial.

Passou o tempo, e no ano de 2019, a pedido do pároco, Padre Márcio, recebi os ministérios de Leitorado e Acolitado que foram exercidos na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Depois, o novo pároco, Padre Fabiano, continuou contribuindo para minha experiência de fé e para o exercício dos ministérios. Alguns meses depois, o padre Betão, pároco da paróquia Matriz de São José, convidou-me a colaborar e a exercer o apostolado nesta comunidade.

Após alguns anos de colaboração, com os pedidos do Padre Betão e também do Padre Fabiano, fui aprovado pelo nosso bispo Dom Cesar e o Conselho para ser ordenado diácono permanente.

A caminhada foi longa! Desde o início dos primeiros encontros vocacionais até o presente momento, passaram-se 18 anos! Foi um tempo em que Deus me preparou para assumir essa vocação.

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