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Notícias da Diocese › 04/11/2019

Novembro: mês diocesano de conscientização sobre o dízimo

O Dízimo é um ato de amor e um gesto de partilha. Nós não pagamos o Dízimo, nós o devolvemos, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus.

Compreender a importância do dízimo significa entender a nossa participação na comunidade. Quando devolvemos o dízimo, devemos fazê-lo como oração e agradecimento a Deus e não apenas depositar o resto que nos sobra.

A PASTORAL DO DÍZIMO

O primeiro objetivo da Pastoral do Dízimo é ajudar cada cristão a se conscientizar sobre a experiência pessoal com Jesus Cristo e a sua missão como discípulo, missionário, membro da comunidade eclesial.

O dízimo manifesta a união da comunidade, é fruto da oração, do trabalho e da vivência litúrgica e catequética.  Os cristãos participam do dízimo porque compreenderam o significado de ser Igreja, comunidade, a serviço da construção do Reino de Deus

É do compromisso com o dízimo que a Igreja poderá viver e sustentar com dignidade sua missão pastoral, social e evangelizadora. Dízimo é força comunitária, é compromisso com a vida, é testemunho de fé que se traduz na partilha consciente e livre de pequena parcela dos bens necessários ao nosso sustento!

AS DIMENSÕES DO DÍZIMO

A partir do Documento 106 “O Dízimo na Comunidade de Fé – Orientações e Propostas” da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o dízimo passa a ter quatro dimensões, sendo elas: religiosa, eclesial, missionária e caritativa. Antes, as dimensões do dízimo eram divididas entre religiosa, social e missionária.

A primeira dimensão do dízimo é a RELIGIOSA: tem a ver com a relação do cristão com Deus. Contribuindo com parte de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda sua relação com aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão. Essa dimensão, tratando da relação com Deus, insere o dízimo no âmbito da espiritualidade cristã.

A partir da relação com Deus, a relação com os bens materiais e com seu correto uso, à luz da fé (Lc 12,15-21; 1Tm 6,17-19) ganha novo significado.

A consciência do valor desses bens e, ao mesmo tempo, de sua transitoriedade, leva os fiéis, ao contribuírem com o dízimo, à experiência de usar os bens materiais com liberdade e sem apego, buscando primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6,33).

O dízimo também tem uma dimensão ECLESIAL. Com o dízimo o fiel vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, contribuindo para que a comunidade disponha do necessário para realizar o culto divino e para desenvolver sua missão.

A consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida comunitária, participando ativamente de suas atividades e colaborando para que a comunidade viva cada vez mais plenamente a fé e mais fielmente testemunhe.

Desse modo, cada fiel toma parte no empenho de todos e se abre para as necessidades de toda a Igreja. O dízimo também oferece condições às paróquia se comunidades de contribuírem de modo sistemático com a Igreja particular, mantendo vivo o sentido de pertença a ela.

O dízimo tem uma dimensão MISSIONÁRIA. O fiel, corresponsável por sua comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras.

O dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja particular e entre as Igrejas particulares, manifestando a comunhão que há entre elas. De fato, em cada Igreja particular, na comunhão com as demais, está presente e atua a una e única Igreja de Cristo.

O dízimo contribui para o aprofundamento da partilha e da comunhão de recursos em projetos como o das paróquias-irmãs e o do fundo eclesial de comunhão e partilha, no âmbito da Igreja particular; e nos projetos “Igrejas-irmãs” e “Comunhão e Partilha”, em âmbito nacional.

O dízimo tem ainda uma dimensão CARITATIVA, que se manifesta no cuidado com os pobres, por parte da comunidade. Uma das características das primeiras comunidades cristãs era de que “entre eles ninguém passava necessidade”, pois tudo era distribuído conforme a necessidade de cada um (At 4, 34-35).

A atenção com os pobres e suas necessidades é uma característica da Igreja Apostólica. Ao reconhecerem a autenticidade do ministério de São Paulo, os apóstolos pediram que não se esquecesse dos pobres (Gl 2,10).

“A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica” e a caridade para com os pobres “é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência”.

Obra de ampliação do Seminário Diocesano

A obra se encontra na fase de arremate das paredes para iniciar o telhado. A próxima etapa será as instalações de rede esgoto para liberar o contrapiso, o reboco das paredes externas e após o termino do telhado, será feito o acabamento das paredes internas e os forros da nova construção.

A expectativa é de que a obra seja concluída no final do ano e que em 2020 a nova turma de seminaristas já ocupem o novo prédio.

Atualmente a casa conta com 14 seminaristas. A previsão é que para o próximo ano mais quatro rapazes se juntem a comunidade teológica vindos da Filosofia, totalizando 18 seminaristas na Residência Santa Teresinha.

Sobre a Obra. São aproximadamente 700 metros quadrados na nova construção. Esta ampliação tem como objetivo proporcionar mais comodidade aos que utilizarem as suas dependências e espaços maiores para acomodar mais pessoas.

O novo prédio será interligado com a atual casa, por uma passarela superior no segundo pavimento. Atualmente a casa conta com 16 quartos e somados aos 13 novos, a Residência terá um total de 29 quartos. O piso térreo do prédio em construção abrigará a nova capela, refeitório e cozinha, reitoria e sala de formação.

Ajude. As paróquias colaboram com a construção enviando mensalmente um valor para a obra. Você pode colaborar também. Além da ajuda em sua paróquia, os interessados em enviar diretamente ofertas, podem procurar a administração da Cúria Diocesana (12 3928-3911) ou o Seminário (12 3302-5529).

ORAÇÃO DO DIZIMISTA

Recebei, Senhor, a minha oferta.
Ela não é uma esmola, porque não sois mendigo.
Não é apenas uma contribuição porque não precisais dela.
Não é o resto que me sobra que vos ofereço.
Esta importância, Senhor, representa a minha gratidão e o meu reconhecimento, pois se tenho algo, é porque Vós me destes. Amém!

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