Jornal Expressão – Dezembro 2022
Presença que se mostra no vazio
Às vésperas da celebração do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo os olhares se voltam (ou, pelo menos, deveriam voltar-se!) para um dos símbolos natalinos mais expressivos, isto é, o presépio.
Nesta representação do nascimento do Salvador, iniciada por São Francisco de Assis, além das personagens clássicas, destaca-se a manjedoura, em geral, mantida vazia até à noite do Natal. Tal gesto é significativo: trata-se de um vazio que aponta para uma presença aguardada, necessária e benéfica. Indica como deve ser o coração do ser humano enquanto aguarda a vinda gloriosa de Jesus e se prepara para a celebração de seu nascimento na história: vazio de tudo o que é supérfluo e secundário, para ser plenificado dos dons que o Verbo Encarnado oferece aos seus amados.
Contemplar o presépio é descobrir que no silêncio de uma noite qualquer, na simplicidade de uma pequena família, na aridez de uma terra distante e no vazio de um coxo onde os animais comem revela-se a pedagogia da misericórdia e da graça que resgata o ser humano de sua miséria, revestindo-o da dignidade de filho do Eterno Amor.
Ao folhear esta edição do Jornal Expressão (JE), os seus leitores encontrarão diversas informações sobre a prática evangelizadora e pastoral na Diocese de São José dos Campos que preenchem os vazios que permeiam a realidade eclesial e social. Tais ações expressam a força e a vida comunicadas pelo Sol de Justiça que nasceu para iluminar o mundo. O dinamismo desta Igreja Particular, fruto da graça divina e do esforço de homens e mulheres generosos, faz pensar que o Natal não é só um dia, mas pode ser vivido sempre que o Evangelho é anunciado a todos, quando se pratica o bem, sobretudo em favor dos mais pobres, toda vez que se vive a identidade de Povo de Deus.
A edição do JE chega às suas mãos, caro (a) leitor (a) para animar você na celebração das festas natalinas e provoca-lo (a) a fazer o Natal acontecer todos os dias e em todos os lugares.
Boas Festas!
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