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Jornal Expressão – Dezembro 2020

Finitude e Plenitude

Normalmente, entende-se finitude como limitação, provisoriedade ou condição daquilo que não é para sempre. Imperfeição, portanto. Daí porque a finitude não seja uma característica apreciada, sobretudo quando pertencente àquilo ao que se dá grande valor.

Contudo, a finitude não é sinônimo de algo insuperável. O fato de trazer certo incômodo indica que ela carrega em seu interior a ânsia por algo diferente, ou seja, pela plenitude. O ser humano não gosta da finitude porque é um vocacionado à plenitude. Assim sendo, finitude e plenitude são os dois lados de uma mesma moeda e características que se convidam, reciprocamente.

Chegamos, mais uma vez, ao fim de um ano litúrgico e, em breve, chegaremos ao fim do ano civil. A finitude de um período da peregrinação da fé e do tempo não deve significar tristeza ou frustração, mas impulso para algo maior e melhor. O fim do ano litúrgico, por exemplo, aponta para a Parusia (vinda gloriosa de Cristo), para a qual deve-se caminhar com alegria, esperança, confiança e compromisso. A certeza de um desfecho glorioso da pessoa e da história, antecipa-se positivamente nessas atitudes, que tornam a finitude do aqui e do agora grávidos de plenitude. O fim do ano civil, por sua vez, indica a conclusão de um tempo, mas também faz enxergar um novo tempo, carregado de surpresas, oportunidades e possibilidades. Isso é convidativo ao ânimo, à criatividade, ao maravilhamento e ao recomeço.

Recomeçar não é partir do nada, mas dar continuidade ao que foi vivido até então, porém, com olhar inundado de esperança, como espírito e forças renovados, com a bagagem do aprendizado adquirido em meio às dificuldades.

O Jornal Expressão (JE), quer ser, mais uma vez, um auxílio nesta tarefa, que o trem da vida impõe àqueles que nele estão embarcados. Neste mês, apresenta, aos seus leitores, conteúdos selecionados para manifestar que a finitude da vida, do tempo e das circunstâncias históricas não são, necessariamente, limites às vivências que fazem diferença, ao compromisso com o próximo, à fidelidade ao estado de vida abraçado, à celebração das conquistas e ao progresso da missão evangelizadora, entre outras possibilidades.

Que você, leitor (a), possa enriquecer-se com a leitura da última edição do JE, em 2020, e crescer na consciência de que no bojo da finitude esconde-se a semente da plenitude. Plante-a e cuide dela para que produza frutos, expressando com isso seu compromisso em colaborar com a transformação e a plenificação da realidade.

Clique AQUI e baixe ⤵ o PDF ou leia on-line abaixo.

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