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Artigos › 13/05/2013

GRIPE: Cuidados

[box_light]A Gripe é doença respiratória aguda causada pelo vírus Influenza: A, B, C; e subtipos, entre eles:  A/H1N1, H2N3. O vírus da gripe é mutante, pode se modificar, fazendo surgir um novo tipo de gripe. Ocorreram várias epidemias de Gripe, algumas muito graves; a de 2009 com o Influenza A/H1N1 teve distribuição mundial e formas clínicas moderadas; mas, ainda circula até hoje.[/box_light]

A TRANSMISSÃO ocorre por secreções respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos contaminadas por secreções respiratórias. Você pode espalhar a gripe por até sete dias depois de ter ficado doente, tenha cuidado mesmo depois que a maior parte dos sintomas tiver desaparecido.

OS SINTOMAS são semelhantes aos do resfriado comum, só mais intensos, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. A maioria das pessoas recupera-se em até duas semanas; crianças pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais podem apresentar formas mais graves, pneumonia e até morte. Ao surgirem sintomas de gripe ou resfriado, procurar o serviço de saúde para cuidados médicos. Complicações como as sinusites, otites e pneumonias podem surgir.

A PREVENÇÃO é principalmente através da VACINAÇÃO. Para 2013 a vacina é trivalente: Influenza A/H1N1, H2N3 e Influenza B, realizada de 15 de  abril a 10 de maio 2013.

OS CUIDADOS GERAIS impõem-se com a prática de uma boa higiene: lavar as mãos com água morna e sabão; evitar o contato com qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando.  Se estiver gripado, evitar a contaminação de outras pessoas: ficando em casa até que esteja melhor, cobrindo a boca e o nariz com um lenço – de papel, ao tossir ou espirrar; lavando bem as mãos com água e sabão se as tiver usado para cobrir a boca ao espirrar ou tossir; usar roupas claras e largas, que facilitem a respiração da pele; o “suador” é um mito; beber muito líquido para amenizar a tosse e o ressecamento das mucosas; compressas frias, para reduzir a febre e diminuir o mal-estar; gargarejos com água morna e uma pitada de sal.

Medidas preventivas, além da vacinação: hábitos alimentares saudáveis, com proteínas, fibras, vitaminas. Bastante líquido: água, sucos de frutas, chás para hidratar e eliminar toxinas.  Evitar bebidas geladas. Dormir pelo menos oito horas por dia. Exercitar-se; diminuir o stress. Evitar choques térmicos, como tomar banho quente e sair no frio; não fumar e evitar poluição.

TRATAMENTO: os casos graves serão hospitalizados e submetidos a tratamento com sintomáticos  e antiviral específico a critério do médico e segundo Norma do Ministério da Saúde.

ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A GRIPE:
1) Quem se vacinou no ano passado  precisa tomar a dose novamente? Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque a composição da vacina é diferente a cada ano, conforme os tipos de vírus que mais circularam no ano anterior.

2) Gripe e resfriado são a mesma coisa? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por outro tipo diferente de vírus, o Rhinovírus.

3) Qual a contraindicação da Vacina contra a Gripe? Não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo.

4) Posso ficar gripado(a) mesmo após me vacinar? Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe. Circulam outros vírus respiratórios nesta época do ano e as pessoas podem ser infectadas por eles.

5) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito? Em adultos saudáveis, entre duas a três semanas após a vacinação, com duração de 6 a 12 meses

6) Fora do período da campanha é possível me vacinar? Clínicas privadas poderão oferecer a vacina a toda população

7) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue? O doador fica inapto para doar sangue por um mês a partir da data em que foi vacinado, depois desse prazo, está liberado.

Dra. Maria Salma A. Chaddad de Carvalho – médica Infectologista.
Grupo São Lucas, Médicos Católicos/SJC

Fonte: Ministério da Saúde e Centro de Vigilância Epidemiológica /Secretaria Saúde /SP

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