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Gesto concreto: Projeto Comunhão e Partilha ajuda dioceses pobres do Brasil

Sara Gomes | CNBB

O presidente da Comissão Episcopal do Projeto Comunhão e Partilha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom José Walmor César Teixeira, bispo da diocese de São José dos Campos (SP) falou, neste sexto dia da 57 Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, sobre a iniciativa que, atualmente, atende quase 500 seminaristas em mais de 50 dioceses das regiões Nordeste e Norte e uma diocese no Sul do país.

Na ocasião, foi apresentada uma prestação de contas para que os bispos pudessem conhecer como o projeto funcionou desde a assembleia, realizada em 2018, até este ano. “Este projeto recolhe subsídios, 1% do movimento de cada diocese para a sustentação dos seminaristas das dioceses pobres do Brasil”, explicou dom César Teixeira.

Criado em 2012 como uma resposta concreta do episcopado brasileiro às celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II, o Projeto Comunhão e Partilha tem como principal objetivo ajudar a formar padres para o futuro do Brasil. “As dioceses têm muitas dificuldades econômico-financeiras de pagar o seminário para os seus seminaristas. Este projeto deu uma vida e um fôlego imenso para as dioceses mais pobres”, afirmou dom César.

As dioceses que recebem a ajuda são divididas em três grupos: A, B e C. O grupo A reúne as dioceses que possuem renda de R$ 10 mil reais. Estas recebem dois salários mínimos por seminarista. Já o grupo B agrupa as dioceses que conta com renda mensal de até R$ 20 mil reais; e o grupo C é formado pelas dioceses com renda de até 30 mil reais.

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