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Divulgado o tema para o 60º Dia Mundial das Comunicações: “Preservar vozes e rostos humanos”

“Preservar vozes e rostos humanos” é o tema escolhido pelo Papa Leão XIV para o 60º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2026. O comunicado divulgado pelo Dicastério para a Comunicação, na segunda-feira, 29, reforça as capacidades humanas frente ao cenário influenciado pelas novas tecnologias, como os algoritmos e a Inteligência Artificial.

Segundo o Dicastério, “embora essas ferramentas ofereçam eficiência e alcance, elas não podem substituir as capacidades unicamente humanas de empatia, ética e responsabilidade moral”.

“A comunicação pública exige julgamento humano, não apenas esquemas de dados. O desafio é garantir que a humanidade continue sendo o agente orientador. O futuro da comunicação deve garantir que as máquinas sejam ferramentas a serviço e à conexão da vida humana, e não forças que corroem a voz humana”.

O comunicado divulga o tema escolhido pelo Papa Leão XIV para ser refletido na Festa da Ascenção do Senhor, quando é proposta a celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais. A mensagem definitiva deve ser divulgada em 24 de janeiro, no dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

Inteligência Artificial

“Temos grandes oportunidades. Ao mesmo tempo, os riscos são reais. A inteligência artificial pode gerar conteúdos envolventes, mas enganosos, manipuladores e prejudiciais, replicar preconceitos e estereótipos presentes nos dados de treinamento, e amplificar a desinformação ao simular vozes e rostos humanos”, ressalta o texto.

“Também pode invadir a privacidade e a intimidade das pessoas sem o seu consentimento. Uma dependência excessiva da IA enfraquece o pensamento crítico e as habilidades criativas, enquanto o controle monopolista desses sistemas levanta preocupações sobre a centralização do poder e as desigualdades”, sublinha.

O Dicastério acredita que é urgente introduzir a alfabetização mediática nos sistemas educacionais, ou até mesmo a alfabetização no campo da IA. “Como católicos, podemos e devemos dar a nossa contribuição para que as pessoas – especialmente os jovens – adquiram a capacidade de pensar criticamente e cresçam na liberdade de espírito”, conclui o texto.

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