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Notícias da Diocese › 14/03/2017

Diocese conta com representantes em conselho da FCCR

A Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) de São José dos Campos, ao longo de sua história na cidade, concretizou importantes ações culturais em diversas áreas da expressão artística, possibilitando à população joseense e região o acesso à cultura.

Na composição de seu Conselho Deliberativo, são convocados diversos segmentos da sociedade como as instituições empresariais e culturais, Câmara e Prefeitura do município, profissionais liberais, igrejas, personalidades, entre outros. Ao todo são 27 integrantes. Para o próximo biênio (2017/2018), representarão a Diocese de São José dos Campos no conselho: Flávia Camargo, como titular, Adolfo Vanderley Mimessi, primeiro suplente e Pedro Henrique Luvizotto, segundo suplente.

O Conselho Deliberativo tem as competências de discutir e a aprovar políticas culturais do município; definir prioridade da aplicação de verba para a programação artística-cultural da FCCR, além de aprovar o orçamento anual, o quadro de cargos e salários a ser apresentado pela Diretoria Executiva e a fiscalização da aplicação financeira.

Para entender mais sobre a missão da Igreja nesse trabalho, Flávia Camargo conversou com o Jornal Expressão sobre o assunto:.

Jornal Expressão: Como representantes da Igreja Católica, qual o papel dos conselheiros?
Flávia Camargo: Como representante da Igreja Católica no Conselho Deliberativo da FCCR o papel será levar os anseios da Igreja para a área cultural de São José dos Campos de maneira a fazer com que todos tenham acesso aos cursos, oficinas e eventos oferecidos pela Fundação, como também a ampliação das atividades culturais na cidade, especialmente para os menos favorecidos.

Jornal Expressão: Como a Igreja Católica pode contribuir para as atividades culturais do município?
Flávia Camargo: A Igreja Católica valoriza a cultura como expressão viva dos costumes e valores presentes no dia-a-dia do povo e quer contribuir com a cultura de nosso município não apenas criando nos âmbitos paroquiais espaços para expressão cultural por meio do teatro, música, festivais, etc, mas também apresentando sugestões ao poder público para que aproveitem seus espaços ociosos, como escolas e centros comunitários, para fomentar a cultura e oferecer atividades culturais aos munícipes.

Jornal Expressão: Qual é a sua avaliação do setor cultural em nossa região?
Flávia Camargo: O  setor cultural em nossa região precisa ampliar sua área de abrangência de modo a fazer com que sejam oferecidos mais eventos e atividades culturais e que estes sejam oferecidos a um maior número de pessoas possível. Hoje, vejo que a maioria da população nem sabe o que faz a Fundação Cultural e em consequência disso não sabe como participar do que já existe, muito menos cobrar que tais atividades sejam ampliadas. Quero ser representante no conselho não apenas da Igreja Católica mas de todos aqueles que precisam de uma voz a representá-los junto a Fundação Cultural.

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