Diácono Bindão, uma vida dedicada à família e à Igreja
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Missa de Sétimo Dia
Diác. Sylvio de Barros Bindão
Dia 1º de outubro, às 19h30, na Catedral Diocesana de São Dimas (Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 1 – Jd, São Dimas – SJC)
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Diácono Bindão, como era conhecido, faleceu aos 92 anos na manhã do dia 25 de setembro após um período de enfermidade. Ele foi o primeiro diácono da diocese e membro da comissão de criação desta. Foi ordenado em 1971, na Diocese de Taubaté. Ao final da Missa de Exéquias, Dom Cesar Teixeira homenageou o diácono Bindão por sua dedicação a esta Igreja Particular.
“A Diocese de São José dos Campos é grata por sua passagem entre nós. O diácono Bindão foi um servidor dos servidores de Deus. Dedicado à família e à Igreja, foi exemplo de homem de Deus. Interceda por nossa Diocese, nossos padres, nossos diáconos, nossos seminaristas, povo de Deus e também por sua família. Para que todos vivam aquilo que o senhor viveu e ensinou para nós. Obrigado diácono Bindão!” (Dom Cesar Teixeira).
Sylvio Barros Bindão. Nasceu em Taubaté no dia 7 de março de 1923. Filho de uma numerosa família, e muito religiosa. Filho de Antonieta Barros Bindão e de João Bindão. Casou em primeiras núpcias com Ivete Ribeiro Bindão. Ficou viúvo com duas filhas Antônia Lúcia e Silvia Maria.
Casou-se em 1957 com Odila Izabel Marchini Bindão na Basílica de Aparecida da qual eram muito devotos de Nossa Senhora. Tiveram onze filhos: Maria do Carmo, Maria de Lourdes, Marina, Maria Antonieta, Maria Auxiliadora, Maria de Fátima, Maria Cristina, Maria Angélica, Silvio, Maria Regina e Maria Teresa. Há três anos, dona Odila partiu para a Casa do Pai.
Lembramos as atividades como Vicentino fazendo visita aos pobres e doentes, contador na Empresa Ford, gerente de ônibus na São Bento. Advogado, corretor de imóveis, professor, vereador, provedor da Santa Casa de Misericórdia, diácono e colaborador na construção da Catedral, procurador da diocese, administrador da Capela Nossa Senhora de Fátima, enfim, o cidadão joseense que muito contribuiu para a felicidade de muitas pessoas.
Focalizamos a vida do filho, irmão, marido, pai, avô, bisavô, tio, amigo, companheiro. Um homem sempre trabalhador, íntegro, que em meio às tristezas e alegrias, às vitórias e fracassos, soube viver intensamente com dignidade cada momento da vida, que é um presente de Deus. Um semeador da paz, conciliador de conflitos. Exemplo de integridade e bom caráter. Dotado de uma paciência ímpar.
Podemos dizer que teve dois amores: a família e a Igreja. Na família – sua razão de viver – foi sempre amoroso, dedicado, preocupado com o bem estar de todos. Na Igreja encontrou no diaconato um jeito de servir a Deus trabalhando para a comunidade, dando testemunho de fé, esperança, sabedoria e humildade.
Padre Rinaldo Roberto de Rezende
Cura da Catedral de São Dimas