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CNBB abre a “fase decisiva” de implementação do Sínodo sobre a Sinodalidade

A Igreja no Brasil abriu, oficialmente, a fase de implementação do Sínodo sobre a Sinodalidade, na última segunda-feira, 25 de agosto, com uma live promovida pela Equipe de Animação Nacional do Sínodo organizada na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro virtual apresentou o documento “Pistas para a fase de implementação” preparado pela Secretaria Geral do Sínodo no Vaticano.

Na abertura do encontro virtual, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, recordou a “generosa contribuição das igrejas locais que, por meio das lideranças das dioceses, das comunidades, das paróquias, das pastorais e dos movimentos, se empenharam em escutar e discernir aquilo que o Espírito Santo inspira a Igreja”.

Agora, o caminho não terminou, mas “entra numa etapa decisiva”, segundo dom Ricardo: “tempo em que somos chamados a implementar de modo concreto as práticas e as estruturas sinodais, renovando assim a nossa cultura e as nossas relações eclesiais como nos pede o documento final do Sínodo”.

Diretrizes como chave para implementação do Sínodo

O secretário-geral da CNBB ressaltou que as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), a serem aprovadas no próximo ano, são fruto do processo sinodal e uma chave para sua implementação nas dioceses, paróquias e comunidades.

Receber, implementar, concretizar e realizar

Durante a live, o bispo de Petrópolis (RJ) e um dos delegados da CNBB no Sínodo, dom Joel Portella Amado, recordou o caminho trilhado, as etapas do Sínodo e apresentou a primeira parte do material com as pistas de implementação. “A primeira ideia, aquela que é transversal nesse documento, pode ser expressa em vários verbos, cada um deles tem um sentido bem específico”, explicou dom Joel ao introduzir os verbos receber, implementar, concretizar, realizar.

Conversão das relações

A irmã Teresinha Mendonça Del’Aqua aprofundou a segunda parte do documento, a qual propõe a conversão das relações como povo de Deus. Já Sônia Gomes Oliveira, cristã leiga que participou das assembleias sinodais, apresentou o trecho que trata como utilizar o Documento Final na fase de implementação, destacando que o Documento Final do Sínodo é “o ponto de referência que todas as equipes têm que se esforçar para o estudo”.

Método e instrumentos

Em seguida, o subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Jânison de Sá Santos, explicou com que método e com quais instrumentos será possível avançar na fase de implementação. Ele sublinhou do material oferecido pela Secretaria do Sínodo:

“O método sinodal não se reduz a uma série de técnicas de gestão dos encontros, mas é uma experiência espiritual e eclesial que implica crescer num novo modo de ser Igreja, enraizado na fé que o Espírito concede os seus dons a todos os batizados”.

Reflexões

O bispo de Camaçari (BA) e membro da Equipe de Animação do Sínodo, dom Dirceu Medeiros, também delegado sinodal da Conferência dos Bispos, apresentou algumas provocações para a fase de implementação do Sínodo:

  • Em contato com o Documento Final, quais os temas e indicações presentes no texto que já nos parecem familiares à tradição da Igreja no Brasil e na América Latina?
  • Quais os temas que emergem nesta parte do Documento Final que se revelam desafiadores e têm implicações para a vida da Igreja?
  • Uma vez identificados os sinais de sinodalidade presentes em nossa realidade eclesial, como podemos fortalecê-los e torná-los visíveis?
  • No que diz respeito às resistências, tais como clericalismo e outras realidades, como podemos criar caminhos de superação dos mesmos?

Confira a live na íntegra:

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