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Saúde › 20/01/2021

Catequista e ministra de nossa Diocese foi a primeira a ser vacinada em São José dos Campos

Foto: Prefeitura Municipal SJC

A primeira dose foi aplicada na catequista e ministra de nossa Diocese e também técnica de Enfermagem Juliana dos Santos, que hoje tem dois motivos para comemorar: seu aniversário de 33 anos e a imunização. Casada e mãe de duas filhas, seu maior medo era ser infectada e comprometer sua família em casa. “E foi o que aconteceu. Em junho, peguei Covid-19. Fiquei internada na enfermaria por sete dias. Me recuperei um pouco mais de um mês após a contaminação, e voltei ao trabalho”, relembra Juliana, que detalhou o sofrimento.

“É horrível a doença, não desejo nem par ao meu pior inimigo. Fiquei dependente do O2 por alguns dias, com aquela falta de ar horrível. Só quem está, sabe como é difícil essa dor”, afirmou.

“Meus pais são idosos e eu fico longe dele, pois sou linha de frente. É o primeiro aniversário que vou comemorar longe deles”, disse.

Foto: Prefeitura Municipal SJC

Ela também acredita na eficácia da vacina. “Acredito que sim, é uma esperança, que nós possamos acreditar na ciência. Deus permitiu que essa vacina viesse, é um alento para a sociedade depois de tudo o que a gente tem passado. A gente tem que confiar, porque eu trabalho na linha de frente e estou vendo como é a doença. É uma luz no fim do túnel. Se Deus quiser, a gente tomando essa vacina, vai ajudar quem pega a doença”, afirmou a técnica de enfermagem.

Sua colega de profissão, Luana Stefany de Cerqueira da Silva, 26 anos, foi a segunda profissional a receber a dose e a relatar o impacto do coronavírus na sua própria vida. “Fiquei doze dias em estado grave na UTI do hospital onde trabalho. Fui acompanhada por médicos e outros profissionais que trabalham comigo. Os dias se passaram, melhorei, tive alta, e um mês depois retornei às minhas atividades”. Trabalhando na Clínica Médica do hospital desde 2018, foi diagnosticada em julho e desenvolveu um quadro grave de COVID-19.

“A vacinação, nós temos a oportunidade de iniciar aqui no Vale do Paraíba, com a vacina do Butantan, única que nós temos no Brasil para proteger vidas. É um orgulho para São Paulo poder oferecer ao Brasil a única vacina que está, neste momento, salvando a vida dos profissionais da linha de frente, daqueles que estão ajudando a salvar vidas”, destacou o Governador João Doria.

Novos leitos

Logo após o início da vacinação, Doria fez o anúncio de ampliação de leitos de UTI na região. “Quero também dar aqui uma boa notícia. Estamos liberando 40 novos leitos de UTI para o Vale do Paraíba. Serão 10 leitos para o Hospital Regional de São José dos Campos, 20 para o Hospital Universitário de Taubaté e 10 para o Hospital Regional de Caraguatatuba”, destacou.

Logística e distribuição das vacinas

As doses da vacina do Instituto Butantan saíram da capital na tarde de terça-feira (19) e nesta manhã já estavam preparadas para os primeiros profissionais que atuam na unidade.

A distribuição das vacinas, seringas e agulhas para o interior começou na segunda-feira (18) para os cinco hospitais-escola do interior. Ainda na segunda, os Hospitais das Clínicas de Campinas e de Botucatu já começaram a aplicar as doses em suas equipes; na terça (19), o mesmo ocorreu no HC de Ribeirão Preto e no Hospital de Base de São José do Rio Preto, dando continuidade à campanha que começou no domingo (17) no HC de São Paulo, minutos após aprovação do uso da vacina do Instituto Butantan pela Anvisa.

Hoje, mais caminhões com grades de vacinas e insumos saem do Centro de Distribuição e Logística (CDL), na capital, rumo a polos regionais para redistribuição às Prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.

Cada serviço de saúde será responsável pelo preenchimento dos sistemas de informação oficiais definidos pela Secretaria da Saúde para monitoramento da campanha.

A divisão das grades considera o quantitativo proporcional de vacinas esperado para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. O total de 1,5 milhão de doses é a referência para trabalhadores de saúde, baseado na última campanha de vacinação contra a gripe.

A campanha de imunização contra a Covid-19 em São Paulo será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a Covid-19 serão divulgados pelo Governo de São Paulo.

 

Com informações do Jornal OVale

 

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