Anjos da Guarda, “companheiros de caminhada”
Vatican News
A Igreja Católica, nesta terça-feira 2 de outubro, celebra a memória dos nossos protetores, os Anjos da Guarda, data fixada em 1672 pelo Papa Clemente X. Papa Francisco definiu-os como “companheiros de caminhada” que nos defendem do maligno
Neste terça-feira, 2 de outubro, a Igreja celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda, “aos quais Deus confia na Sua Providência as realidades criadas por Ele” – explica padre Salvatore Vitiello professor de Teologia – para que sejam guardadas e protegidas.
Os anjos nos apresentam valores sobrenaturais
Com o Sacrifício da Cruz, realizou-se a unidade entre todas as criaturas espirituais e materiais. Em virtude dessa unidade profunda do mundo em Jesus Cristo, os espíritos superiores, que são os Anjos, estão presentes na vida do homem, auxiliam-no, guardam-no e protegem-no. Segundo o teólogo belga Gustave Thils: “Para nós, é impossível descobrir, com os sentidos, a sua ação e descrever a natureza da sua ajuda. Os anjos podem agir na nossa maneira de julgar, intervir nas nossas decisões, apresentar-nos valores sobrenaturais.
Tradição ou dogma?
O Antigo e Novo Testamento, os Padres da Igreja assim como os Santos, sempre afirmaram a existência dos Anjos. Padre Vitiello observa: “Devemos distinguir dois planos sobre a existência dos Anjos que pertencem ao depósito da fé: no Credo nós dizemos que Deus é criador de todas as coisas visíveis e invisíveis e os Anjos fazem parte da criação das realidades invisíveis. Este dado – sublinha – é comprovado tanto pelo Credo Niceno-constantinopolitano, como no Credo do Povo de Deus” pronunciado solenemente por Paulo VI em 30 de junho de 1968:
A existência dos Anjos da Guarda pertencem à tradição eclesial “os anjos tem a tarefa de cuidar do mundo, das realidades criadas materiais, das cidades ou das profissões, por exemplo. Em síntese, a existência dos Anjos como esta função específica, é um dado da tradição teológica”, conclui padre Vitiello.