Monsenhor Marini, de 56 anos, entrou no seminário quando o cardeal Giuseppe Siri era arcebispo de Gênova. Foi ordenado sacerdote pelo cardeal Giovanni Canestri (que foi bispo de Tortona por quatro anos) e tornou-se seu secretário particular, bem como dos sucessivos arcebispos, Dionigi Tettamanzi e Tarcisio Bertone.
Com Tettamanzi tornou-se Mestre das celebrações litúrgicas da arquidiocese, ofício também confirmado por Bertone e Angelo Bagnasco. Durante este período fundou o “Collegium Laurentianum”, associação de voluntários para o serviço da ordem e acolhida da catedral.
Após a chegada do cardeal Bertone a Gênova, tornou-se o responsável pela escola da arquidiocese, diretor espiritual do seminário, onde lecionou Direito Canônico, e então chanceler da Cúria e prefeito da catedral.
Em outubro de 2007, Bento XVI o nomeou Mestre das celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice, sucedendo a outro Marini, o arcebispo Piero, que havia acompanhado boa parte do longo pontificado de São João Paulo II.
Monsenhor Guido Marini foi o “diretor” das liturgias do pontificado do Papa Ratzinger, em Roma e durante suas viagens pelo mundo. No momento da eleição de Francisco, em 2013, dedicou-se inteiramente ao novo Papa, interpretando a sensibilidade litúrgica, sóbria e essencial, com um entendimento recíproco que já dura mais de oito anos.
Em janeiro de 2019, Francisco confiou-lhe também a responsabilidade do Coral da Sistina, a Capela Musical Pontífícia. Marini cuidou da realização da Statio Orbis em 27 de março de 2020, a oração solitária do Pontífice na Praça de São Pedro vazia, sob copiosas chuvas, para pedir o fim da pandemia.
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