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Notícias da Diocese › 20/03/2019

Irmãs do Instituto das Pequenas Missionárias de São José estão isoladas após ciclone em Moçambique

Duas missionárias do Instituto das Pequenas Missionárias da Diocese de São José dos Campos, estão isoladas na cidade de Dombe após o ciclone Idai atingir Moçambique e Zimbábue na última semana.

Segundo o Instituto, as irmãs Miriam Gomes e Maira de Oliveira Santos atuam como enfermeiras próximo da região afetada e estão com comunicação instável – o primeiro e único contato com elas, foi na tarde de segunda-feira (18) por uma chamada em vídeo.

Na ligação, elas disseram que estão bem, mas isoladas e com poucos suprimentos. A madre superiora, Sandra Maciel Notolini, responsável pela congregação contou que o ambulatório em que elas atuam como voluntárias não foi atingido pelo ciclone e elas estão recebendo vítimas da tragédia.

“Estamos preocupadas com a falta de alimentos e roupas. As pessoas perderam tudo”, disse.

As voluntárias estão na Missão de Dombe em uma região que fica a cerca de 150 quilômetros da cidade de Beira, principal área atingida pelo ciclone.

Miriam tem 39 anos e atua como missionária desde 2014. Já Maíra tem 36 anos e atua há um ano na missão.

Além delas, um grupo de voluntários da Fazenda Esperança, que se formou no projeto em Guaratinguetá (SP) e desenvolve um trabalho humanitário com dependentes químicos na África, estava na região afetada e está recebendo apoio de congregações religiosas locais.

Irmãs Miriam Gomes (esquerda) e Maíra de Oliveira Santos estão em missão em ambulatório
de Dombe, cidade próxima da região atingida em Moçambique.
Foto: Arquivo/ Instituto das Pequenas Missionárias

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A Madre Santa Notolini fez um apelo nas redes sociais pedindo doações:

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CNPJ: 24.471.554/0001-35

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Agência: 3358-8

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Dimensão da tragédia

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse em entrevista para uma rádio estatal que o número de vítimas pode chegar a mil.

O ciclone atingiu o centro de Moçambique na noite de quinta-feira (14) e avançou rumo ao Zimbábue e o Malaui, destruindo tudo em sua passagem: estradas, escolas, casas, lojas, hospitais e até mesmo uma represa.

Fonte: G1

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