Papa saúda copa do mundo e questiona juventude
Vatican News
O Santo Padre, Papa Francisco se reuniu com fiéis, turistas e romanos na Praça São Pedro, nesta quarta-feira 13 de junho e começou um novo ciclo de catequeses sobre os Mandamentos.
Baseando-se no Evangelho de Marcos, ele direcionou o discurso aos jovens e o futuro. “Gostaria de dizer especialmente aos jovens: “Nosso maior inimigo não são os problemas concretos, mesmo sérios ou dramáticos. O maior perigo é o espírito de adaptação ruim, que não é mansidão ou humildade, mas mediocridade ou covardia. A vida do jovem é ir avante, ser inquieto: a inquietude salutar, a capacidade de não se contentar de uma vida sem beleza, sem cores. Se os jovens não forem famintos de vida autêntica, para onde irá a humanidade? ”, perguntou o Pontífice.
Francisco explicou que a passagem da juventude à maturidade se dá quando iniciamos a aceitar nossos limites; quando tomamos consciência daquilo que falta… E nos últimos séculos, a história nos mostra uma verdade que o homem muitas vezes se recusou a enxergar e que causou consequências trágicas: a verdade de seus limites.
A resposta de Jesus
Mas para alcançar ‘aquilo que falta’, deve-se partir da realidade. E Jesus, fitando aquele homem com amor, lhe dá a resposta: “Só te falta uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”, ou seja, para de viver de si mesmo, de suas obras e de seus bens, deixar tudo para seguir o Senhor: a perfeição, o pleno cumprimento”.
Quem, podendo escolher entre o original e a cópia, opta pela cópia?
Para o Santo Padre este é o desafio: encontrar o original. Jesus não oferece substitutos, mas vida verdadeira, amor verdadeiro, plenitude de vida. É preciso perscrutar o ordinário para nos abrirmos ao extraordinário”.
Copa da Rússia
Depois de pronunciar sua catequese, o Papa saudou os grupos presentes na Praça, inclusive os brasileiros e portugueses, e dirigiu uma saudação aos jogadores e organizadores da Copa do Mundo de Futebol. Ele Definiu o campeonato como ‘um evento social que supera todas as fronteiras’, Francisco disse: “Que esta importante manifestação esportiva possa ser uma ocasião de encontro, diálogo e fraternidade entre culturas e religiões, favorecendo a solidariedade e a paz entre as nações”.