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Artigos › 13/06/2018

Junho: cultura e devoção popular

Jovens da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Altos de Santana, já viraram atração pela diocese com a apresentação da tradicional quadrilha da juventude.

Junho é mês de bolinho caipira, quadrilha, fogueira e também nossos pensamentos já  vão para os santos juninos, identificando imediatamente Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo.  Além da devoção popular a esses santos, acrescentamos as belíssimas festas juninas que acontecem ao longo do mês.

Chamamos de festas juninas porque acontecem, evidentemente, no mês de junho, tornando-o o mês mais festivo do calendário dos santos. Paróquias e capelas que têm estes santos como padroeiros, normalmente estão envolvidas em quermesses, tríduos, novenas, trezenas, procissões e uma infinidade de atividades. O povo tem verdadeira devoção por estes santos e, depois de Nossa Senhora, são os santos mais populares do povo católico, especialmente no Brasil.

Quais são as práticas litúrgicas que expressam esta devoção popular? São inúmeras, pois cada região, cada grupo social, descendentes de estrangeiros e imigrantes, entre tantos grupos, cultuam estes santos com suas devoções particulares. Cada pessoa ou cada comunidade tem uma maneira de se expressar em função da sua devoção. Deste modo, em formas celebrativas variadas, elas se colocam ao lado das celebrações do ano litúrgico.

Estas devoções populares enriquecem e dinamizam as celebrações. Devemos, no entanto, entender que por outro lado, algumas delas interferem no culto e outras estão ligadas a superstições, que acabam se misturando com as verdadeiras devoções. Isso precisa estar bem claro!

Santo Antônio de Pádua (dia 13), São João Batista (dia 24) e São Pedro e São Paulo (dia 29), são os santos populares do mês de junho. Estes santos têm, no calendário romano oficial, importância diferente da sua valorização popular. A vocação destes santos são diferentes, mas unificadas pelo mesmo ideal: servir o Reino de Deus.

Participar da festa junina do povo é celebrar as maravilhas de Deus na vida. Haveria algo mais profundamente litúrgico que isso? Cremos que não! Fazer da pastoral uma Igreja em saída tal qual aquele/a que dança feliz movido/a pela Esperança. Santos dos céus bailem conosco!

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