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Notícias da Diocese › 02/05/2018

Trânsito seguro é questão de atitude!

Em 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para a Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou a referência mundial para o balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

Em maio também é comemorada a Semana Mundial de Segurança ao Pedestre, que foi lançada em 2013. Por isso, o mês de maio foi escolhido para lançar esse grande movimento.

Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “Maio Amarelo” estimula atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

A escolha do laço amarelo tem como intenção alertar a sociedade a tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.

A cor amarela simboliza a atenção e também a sinalização de advertência no trânsito. Placas amarelas alertam ao motorista sobre possíveis problemas à frente. A cor amarela do semáforo traduz-se em atenção. Portanto, amarelo é hoje o sinal de alerta no trânsito de todo o mundo.

De acordo com os dados consolidados pelo Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo) e divulgados no mês de abril mostram que o número de mortes no trânsito no Vale do Paraíba aumentou 50% em março de 2017 em comparação ao mesmo mês de 2018. Em 2018, foram registrados 27 casos em 14 cidades diferentes. No ano passado, a região contabilizou 18 óbitos em 13 municípios.

A cidade com o maior número de mortes foi São José dos Campos: foram seis casos. No mesmo período do ano anterior, foram registrados dois óbitos. Somente a Via Dutra registrou 25% de óbitos da região no período. Em seguida a aparece a Rio-Santos (SP-55), representando 11% das mortes.

O movimento. O objetivo da iniciativa é colocar em pauta para a sociedade o tema trânsito. Estimular a participação da população,

 empresas, governos e entidades em ações concretas de conscientização de um trânsito cada vez mais seguro.

A 5ª edição do Maio Amarelo fomenta na sociedade discussões e atitudes voltadas à necessidade urgente da redução do número de mortes e feridos graves no trânsito. O tema para a campanha deste ano será Nós somos o trânsito”. O tema sugerido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária foi discutido com a Associação Nacional de Detrans (AND) e aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) através da resolução nº 722/2018.

Assim como em 2017, o tema de 2018 propõe o envolvimento direto da sociedade nas ações e propõe uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. Trata-se de um estímulo a todos os condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, a optarem por um trânsito mais seguro.

Com pouco mais de 700 mil moradores, São José dos Campos ultrapassou, em 2017, a marca dos 400 mil veículos no total de sua frota. Os números são do Detran e revelam que, na média, há um veículo para cada 1,6 morador da cidade da maior cidade da Diocese.

O grande número de veículos registrados faz com que se façam necessários projetos mais arrojados e que zelem ainda mais pela segurança no trânsito.

Como ajudar? A criação de uma cultura de prevenção e atenção no trânsito passa pela educação. E a educação para o trânsito já é pauta em muitas escolas, mas deve começar em casa. Converse com seus filhos sobre atitudes seguras nas ruas e estradas, tanto como pedestres quanto como motoristas. Ensine as regras básicas como às cores do sinal e a importância da faixa de pedestres. Ensine que respeitar a velocidade limite é fundamental e que um trânsito mais seguro é uma construção coletiva.

Conscientize pelo exemplo. Usar o celular enquanto dirige é perigoso; pense que seu filho pode estar vendo isso e achando que é correto. Ou outros motoristas podem estar vendo e achar normal, replicando a mesma atitude. A uma velocidade de 50 km/h, motoristas que olham para o aparelho por cinco segundos percorrem uma distância de cerca de 70 metros sem saber do que se passa ao seu redor sendo incapaz de reagir a qualquer coisa que possa acontecer na estrada. Nessa velocidade, um segundo de desatenção é equivalente a 15 metros de direção às cegas. O mesmo vale para quando você for o pedestre. Não atravesse o farol vermelho, procure sempre a faixa de pedestres, faça questão de adotar um comportamento seguro e replicar o exemplo para quem está ao seu redor.

Exerça a empatia. No trânsito, a empatia é fundamental. Não adianta adotar uma postura segura se os demais motoristas não adotarem, pois você estará em risco do mesmo jeito. Por isso, sempre pense nas atitudes que podem ter levado um motorista a cometer um erro e evite o conflito. O mesmo vale para o seu comportamento. Não aja pensando apenas no julgamento alheio, mas no que você gostaria que fosse feito com você. Posso correr aqui porque é uma área sem radar ou isso é errado porque é contra as regras? Devo estacionar aqui pois sei que o local não tem fiscalização ou vou prejudicar um comerciante ou impossibilitar a entrada em uma residência? Pense no coletivo e as respostas serão fáceis.

Mobilize sua paróquia. Que tal realizar alguma ação aí em sua paróquia? Converse com seu pároco e junte-se às lideranças pastorais. Os horários de missa são ideias por concentrarem maior número de pessoas em torno das igrejas. O que acham? Conte-nos como foi sua experiência e ela pode ser notícia na próxima edição do JE.

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