Ecos de misericórdia
A luta em defesa da vida continua…
Confirmando que devemos viver a misericórdia infinitamente em nossa vida, o Papa Francisco havia concedido aos padres a decisão de absolver ou não as pessoas que cometem aborto e procuram a Igreja Católica para o arrependimento. Esse decreto veio logo no inicio do Ano Santo da Misericórdia, vivido pela Igreja de novembro de 2015 a novembro de 2016.
Porém a decisão de Francisco surpreendeu a todos quando, um dia após a missa de encerramento do Jubileu Extraordinário, o Papa publicou a carta apostólica Misericordia et Misera. O documento estabelece uma série de novas instruções para que a misericórdia seja adotada como prática diária entre os católicos. Dessa forma, os sacerdotes ficam livres para decidir perdoar ou não uma pessoa que cometeu aborto. Isso abre caminho para médicos e mulheres que já cometeram ou participaram de abortos. Até hoje, os dois eram impedidos automaticamente de comungar na Igreja e o status só podia ser revertido em casos específicos por bispos ou delegados.
No documento, Francisco reafirma a gravidade deste pecado. “Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente”, afirma.
Na Diocese de São José dos Campos, as famílias que necessitam de apoio quando o assunto é aborto, podem encontrar ajuda na Associação Guadalupe.
A entidade foi fundada com o objetivo de aconselhar, acolher e amparar através de assistência médica e psicológica às gestantes vítimas de violência sexual e moral e apoiar as gestantes que tem medo de ser mãe.
A sede da Associação Guadalupe fica na Avenida Princesa Isabel, nº 1235, em Santana, São José dos Campos. Telefones para contato (12) 3341-8536 ou 98192-7401.