Gratidão
No próximo dia 20 de novembro, o Papa Francisco fará o encerramento da Porta Santa, na conclusão do Jubileu da Misericórdia. Em nossa diocese vamos fazer o encerramento do jubileu, com encerramento da Porta Santa, na catedral, no dia 13 de novembro.
Este ANO DA MISERICÓRDIA, Jubileu da Misericórdia foi uma graça e uma bênção para a Igreja e para o mundo. Sabemos que o Papa Francisco o convocou para celebrar solenemente os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II, que foi o maior acontecimento dos últimos cem anos da Igreja Católica.
Só não vivenciou este ano santo quem não quis. Todas as informações foram passadas antes e durante o transcurso do ano santo. Quem não o celebrou colocou-se em situação adversa e contrária à Igreja em todo o mundo. Que pena! Para os que o celebraram foi uma graça e uma bênção.
A Igreja inteira, a partir do Papa em Roma, os bispos em suas Dioceses, as Paróquias, as comunidades, todos tiveram a liberdade de passar pela Porta Santa e realizar eventos, orações, celebrações, retiros, formações, festas, novenas e tudo o mais, tendo como inspiração o Jubileu da Misericórdia.
Para marcar ainda mais este tempo santo o Papa Francisco acrescentou duas novas obras de Misericórdia às já existentes: obra de misericórdia temporal: “cuidar e defender a natureza criada por Deus”; obra de misericórdia espiritual: “louvar e agradecer a Deus pela criação saída de Suas mãos”. Espero que este ano tenha feito crescer em todos nós o louvor a Deus, pelas suas obras, e nos faça sempre mais conscientes e responsáveis em cuidar de tudo que é de Deus e da humanidade.
No mês de novembro costumamos, em nossa diocese, celebrar o mês do Dízimo. Em primeiro lugar agradeço a cada dizimista que contribui, a partir de sua fé e de sua consciência eclesial, com o seu Dízimo, mensalmente. Apenas retribuímos à comunidade de Deus aquilo que é totalmente de Deus. Nós não somos nada sem Deus. Nós não podemos nada sem Deus. Nós não iremos a lugar nenhum sem Deus. Esse reconhecimento, na FÉ, é que nos faz fiéis ao Dízimo que entregamos em nossa comunidade, para o bem da Igreja, seu crescimento, seu desenvolvimento, seus compromissos evangelizadores e pastorais.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acaba de publicar um documento sobre o Dízimo. Que bom se todas as nossas equipes de Dízimo da Diocese e das Paróquias e comunidades o estudassem e o colocassem em prática!
Agradeço, como Bispo Diocesano, a todos e todas que, em nossas paróquias e capelas, cuidam e promovem a Pastoral do Dízimo. É desta responsabilidade pessoal e familiar que tiramos o sustento para a vida de nossa Igreja Diocesana: evangelização, pastoral, formação dos seminaristas, sustento do Clero, construções e reformas, vida litúrgica das comunidades, sustento das obras sociais e das ações missionárias e de caridade, e tudo o mais. Tudo para a maior glória de Deus e a salvação dos filhos e filhas de Deus.
Obrigado a você querido(a) dizimista! Dê a Deus, no dízimo, aquilo que você crê que Deus merece, na certeza de que recebe dEle tudo o que você é e possui. Deus o abençoe na medida da bênção que você é para si mesmo, para os outros e para a Igreja!
Dom José Valmor Cesar Teixeira, SDB
Bispo diocesano de São José dos Campos