Dicas para uma união feliz!
Na década de 60, nos Estados Unidos, a partir da percepção de alunos que davam mais trabalho para os professores nas escolas e tinham problemas sérios de disciplina, foi feita uma pesquisa, chegando-se à conclusão de que o problema estava no relacionamento dos pais, o que refletia nas relações familiares e sociais.
Após estudos, foram propostas algumas dicas para auxiliar no relacionamento conjugal. Isso ajudou, e muito, no desenvolvimento dos alunos no âmbito escolar.
Os relacionamentos exigem milagres. A convivência nos leva a perceber as asperezas uns dos outros. Só convivendo com a pessoa para conhecê-la de verdade.
Passemos às dicas para uma união estável e feliz, conforme aquela antiga pesquisa americana.
A primeira dica consiste em não se irritar ao mesmo tempo. Quando um não está bem, o outro precisa estar. Todos nós temos dias em que o mar não está pra peixe.. Não é hora de procurar conversa ou querer respostas. Não precisa ser tão esperto para perceber quando o outro não está bem.
A segunda dica é muito prática. O pedido é não gritar. Isso mesmo; não gritar! Existem casais que usam o grito no dia a dia. Isso passa a fazer parte do cotidiano. Mas o grito é recurso de comunicação para quem está longe, para quem está surdo ou para quem está pedindo socorro. Observem que as três coisas se dão numa casa onde os gritos se fazem presente: corações surdos, almas que se distanciaram e relações pedindo socorro.
Numa discussão, deixe o outro vencer – eis a terceira dica. Há discussões que não levam a nada ou nunca vão terminar. Alguém tem que ceder. Que seja você a ceder. Antecipe-se, nem que seja para o outro pensar e repensar.
Quarta dica: nunca jogue erros do passado na cara do outro. Tem gente que vive do passado, transforma-o em fantasma, assusta-se no presente e detona com o futuro. Vale o ditado: “Águas passadas não movem moinho!”
Quinta dica: saber corrigir. Ninguém se casa com a pessoa perfeita. Todos nós temos que ser corrigidos e podemos ser corrigidos, mas tem que ser na hora certa, do jeito certo, com a palavra certa. Corrigir é também sinal de amor e de vida, mas deve ser na dose certa.
Sexta dica: você tem o direito de ser displicente, desatento com qualquer pessoa, menos com o seu companheiro ou com sua companheira. Datas importantes precisam ser lembradas; o outro tem que ser percebido em suas necessidades. Sua atenção tem que ser redobrada com relação ao seu cônjuge.
Já a sétima dica diz: não deixe para o outro dia o que você puder resolver logo. São aquelas coisas simples que precisam ser vistas. Algumas situações, na hora em que acontecem, já notamos que tinham que ser diferentes e que podem ser diferentes. Coisas pequenas se acumulam e viram grandes problemas.
Na oitava dica, temos uma receita medicinal: uma palavra de carinho ao menos uma vez por dia. Que isso passe do casal aos filhos. Num mundo de tanta cobrança, fazer elogios, acarinhar, dizer coisas positivas para o outro – isso funciona!
Na nona dica vem uma lição de humildade, que tem a ver com humanidade, palavras que têm raiz no húmus, barro. A dica é saber pedir perdão. É hora de assumir e pedir desculpas. Isso salva relações.
Por fim, nenhuma novidade para encerrar as dicas: “quando um não quer, dois não brigam!”
Temos aqui uma escola de vida. O relacionamento conjugal pode ser melhor, isso vai refletir na família toda e nas futuras gerações. O amor é força viva e tudo o que é vivo necessita de alimento. As dicas alimentam o amor. O amor é, ainda, movimento, e tudo o que é dinâmico, sem movimento se atrofia. As dicas dão mobilidade ao amor. Experimente!
Pe. Rinaldo Roberto de Rezende
Pároco da Catedral São Dimas
Gostei muito destas orientacoes
Perfeito. Obrigada pelas dicas. Acredito que serve para qualquer tipo de relacionamento.
Dicas preciosas que deveriam estar na porta da geladeira de qualquer casal. Vou compartilhá-las em casa com o marido. Obrigada.
Dicas preciosas que deveriam estar na porta da geladeira de qualquer casal. Vou compartilhá-las em casa com o marido. Obrigada.