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Daqui a um ano a JMJ de Cracóvia, terra de João Paulo II

Rádio Vaticano

Falta exatamente um ano para o início da tão esperada JMJ de Cracóvia, que contará com a presença do Papa Francisco que no Angelus deste domingo se registou “oficialmente” ao evento. São muitas as iniciativas nas dioceses de todo o mundo, em preparação para o evento esperado na terra de São João Paulo II, que deu início às Jornadas Mundiais da Juventude. A Rádio Vaticano quis aprofundar sobre como se estão a preparar para este evento os jovens da Lombardia numa entrevista ao Padre Samuel Marelli, coordenador da Pastoral Juvenil das dioceses lombardas:

“A Jornada Mundial da Juventude é um grande evento, mas queremos que este seja um evento preparado. Portanto, a partir do evento nasce um percurso que cada diocese vai desenvolver, certamente de modo específico, mas partindo das indicações provenientes do Serviço nacional da pastoral juvenil. O tema central desta JMJ é a misericórdia, mas certamente não faltarão referências à figura de João Paulo II, bem como à grande devoção mariana presente na área de Cracóvia, em Czestochowa, um pouco por toda a Polónia, mas também a todos os temas culturais, em particular, uma referência ao tema do mal e do grande mal  de Auschwitz. Portanto, é realmente uma JMJ muito rica em conteúdos e significados que nos verá empenhados neste âmbito com iniciativas de catequese, reflexão e oração, para preparar adequadamente os jovens para este evento assim importante”.

Estão previstas também  geminações com as cidades polacas que vão acolher os jovem italianos?

“Estão previstas geminações; todas as dez dioceses da região da  Lombardia vão propor geminações em várias cidades da Polónia”.

A JMJ de Cracóvia será a primeira depois da canonização de João Paulo II, portanto São João Paulo II, aquele que na verdade inventou as Jornadas Mundiais da Juventude. Muitos rapazes que irá acompanhar são ainda bastante jovens, talvez tenham memórias obscuras do Papa Wojtyla. Mas que sinais deixou nos corações dos jovens este Papa?

“Esta será a primeira JMJ em que os jovens não conheceram directamente São João Paulo II, por isso vai ser muito interessante levá-los a uma terra onde tudo fala dele e da sua figura extraordinária; é também a JMJ em que, os educadores, pelo contrário, provavelmente os acompanhantes dos jovens, os jovens sacerdotes e religiosas, os acompanhantes leigos, cresceram  com a figura deste grande santo. Por isso será, penso eu, um momento muito significativo para fazer descobrir aos jovens esta figura que não conheceram directamente, mas que, certamente, penso que não faltará de falar ao coração de cada um deles”.

Os rapazes da Lombardia, que contribuição específica podem levar a este encontro mundial dos seus coetâneos?

“A pastoral juvenil lombarda é muito animada, e em certos casos muito estruturada e, certamente, muito original, baseada na experiência quotidiana da vida nos centros sociais paroquiais para o convívio juvenil, chamados “oratório”. Portanto, acho que nós certamente poderíamos levar a nossa tradição, que é secular, sobretudo a tradição da pastoral juvenil através destes centros paroquiais, e poderíamos também promover intercâmbios significativos exactamente por causa da singularidade da nossa tradição de pastoral juvenil”.

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