Papa condena com firmeza o atentado na Tunísia
Rádio Vaticano
O Papa Francisco exprimiu no dia de ontem quinta-feira, dia 19, o seu mais profundo pesar por todos aqueles que perderam a vida no atentado terrorista ocorrido na quarta-feira em Túnis, capital da Tunísia.
O Santo Padre enviou um telegrama ao Arcebispo de Túnis, D. Ilario Antoniazzi, manifestando toda a sua proximidade e solidariedade neste momento difícil para o país. Nessa mesma mensagem o Papa Francisco reitera a sua firme condenação a qualquer “ato contra a paz” e reafirma “a sacralidade da vida humana”. O Papa associa-se na “oração à dor das famílias em luto, a todas as pessoas tocadas por este drama e a todo o povo tunisino que passa por esta provação”. O Papa pede ao Senhor que acolha as pessoas falecidas e conforte as que ficaram feridas.
O atentado foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico tendo sido difundida uma mensagem áudio que afirma ter sido este atentado “a primeira gota de chuva” da violência radical islâmica. Os últimos dados disponíveis confirmados registam 23 mortos e 47 feridos. Das vítimas mortais contam-se 18 estrangeiros e 5 tunisinos entre os quais os dois terroristas Yassine Laabidi e Hatem Khachnaoui.
Forte condenação em todo o mundo deste atentado de Túnis. Logo na tarde da tragédia o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin demonstrou total consternação pelo sucedido, em declarações à Rádio Vaticano:
“Uma coisa muito cruel e desumana, verdadeiramente inconcebível. Condenação nos termos mais absolutos. E deve-se esperar que, no nome de Deus, não se cometam mais violências.”
Entretanto, são de Turim, na Itália várias das vítimas mortais e muitos dos feridos. Por essa razão o Arcebispo de Turim, D. Cesare Nosiglia, publicou uma nota, afirmando a sua proximidade e solidariedade para com as famílias enlutadas e também para com as famílias dos feridos. O Arcebispo de Turim a todos assegura, nesta nota oficial, a sua oração e afirma que todos são chamados a unirem-se em volta dos valores da “civilização, do respeito pela vida e da dignidade das pessoas” que são base da tradição cristã e da cultura da legalidade e da justiça. (RS)