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Notícias da Diocese › 28/04/2014

Santos Papas – João XXIII e João Paulo II

Dia 27 de abril de 2014 está marcado na história da Igreja, foram canonizados os papas João XXIII e João Paulo II. Foi o Dia da Divina Misericórdia!

O “Papa Bom” – João XXIII foi declarado santo após cinquenta anos de sua morte e João Paulo II em tempo recorde, este ano fará nove anos de seu falecimento.

João Paulo II foi o responsável pela criação de nossa Diocese e nomeação dos seus três primeiro bispos. Um santo que também pisou nosso chão. Era comum a esse Papa, que chegando a um país beijasse seu solo realizando com isso um gesto marcante de carinho, amizade e comunhão com o povo daquela terra. Nossa terra não foi beijada por ele, mas recebeu alguns dos seus passos, quando visitando o Brasil pela primeira vez, pisou o nosso solo, no aeroporto de São José dos Campos, no dia 04 de julho de 1980. Esse fato também foi sinal de carinho, amizade e comunhão conosco.

Trabalhos apostólicos que ficarão eternizados e conquista do carinho de todos os católicos fazem parte de suas biografias.

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João XXIII

Angelo Giuseppe Roncalli nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bérgamo, onde foi pároco, professor no Seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial.

João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953.

Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII.

João XXIII foi declarado beato pelo papa João Paulo II no dia 3 de setembro de 2000.

 

 

João Paulo II

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Nascido na Polônia em 18 de maio de 1920, Karol Wojityla era filho de militar e resistiu por muitos anos à pressão da Segunda Guerra Mundial. Durante seus anos de seminário precisou viver ocultamente com outros jovens. Ordenado sacerdote em 1º de novembro de 1946 celebrou sua primeira missa às escondidas, na Cripta de São Leonardo.

Em 23 de setembro de 1958 foi consagrado bispo auxiliar de Cracovia. Participou ativamente do Concílio Vaticano II, nas comissões responsáveis em elaborar a Constituição Dogmática sobre Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gadium et Spes.

Criado cardeal aos 47 anos por Paulo VI, no dia 16 de outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla foi eleito papa com o nome de João Paulo II. Sucedeu a João Paulo I, falecido em setembro de 1978, que por apenas 33 dias governou a Igreja. Foi o primeiro Papa polonês da história, o primeiro não italiano desde 1522 e o mais jovem (58 anos) desde 1846.

João Paulo II caracteriza-se como pessoa de intensa oração e de grande atividade. Entre os seus principais documentos, contam-se 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas; realizou 104 viagens internacionais; celebrou 147 ritos de beatificação, nos quais proclamou 1338 beatos, e 51 canonizações, com um total de 482 santos.

Com carisma e dedicação à juventude instituiu as Jornadas Mundiais da Juventude. A próxima será em 2016 em sua arquidiocese de origem, Cracóvia.

Faleceu em 02 de abril de 2005. Mais de três milhões de peregrinos foram ao Vaticano prestar suas homenagens ao saudoso Pontífice. Em 28 de abril, seu sucessor Bento XVI concedeu uma dispensa de tempo e em 28 de junho do mesmo ano foi aberto oficialmente o processo de beatificação e canonização.

Testemunhos

Padres da Diocese contam de seus encontros com João Paulo II.

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Pe. Geraldo Magela dos Santos

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“Foi muito emocionante participar da concelebração com o Papa João Paulo, na sua capela particular no Vaticano. Das outras vezes em que estive nas audiências gerais em Roma, sempre fiquei distante. Graças a Dom Nelson, que realizava uma visita ao Colégio Pio Brasileiro (Roma), recebi esse presente. O que nos marcou muito foi a deferência do Papa para com o Brasil. Na biblioteca, após a missa, local dos cumprimentos, havia pessoas de outros países, porém, João Paulo II caminhava na grande sala mencionando o nome do Brasil e esboçando um discreto sorriso. Essa atitude nos surpreendeu e revelou o quanto ele gostava de nosso país.”

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Pe. Pedro Graciano

Padre Pedrinho JPII

“A primeira oportunidade que tive de falar com o Papa João Paulo II foi na canonização da Madre Paulina em Florianópolis, eu era seminarista do último ano de teologia, foi uma grande alegria falar com ele e tocá-lo. Com três anos de sacerdócio fui para Roma estudar, permaneci lá três anos e ao longo deste tempo tive inúmeras oportunidades de vê-lo e poder falar com ele. Cada vez era uma emoção, sua serenidade e grande força espiritual se fazia sentir. Numa oportunidade participei da Missa em sua capela privada, cheguei muito antes do início e ele já estava ajoelhado em oração e assim permaneceu até o início da Missa, foi um grande testemunho.”

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Pe. Edinei Evaldo Batista

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“Eu tive a alegria de morar em Roma, cursando o Mestrado em Filosofia, de agosto de 1999 a agosto de 2001. Participei de muitas celebrações presididas pelo Papa João Paulo II, sobretudo durante o ano 2000, por ocasião do Grande Jubileu. Para mim era sempre emocionante ouvir o Papa falando em português: sentia que ele estava falando comigo. Além disso, sentia-me animado em vê-lo perseverante em sua missão, apesar das dificuldades que enfrentava por causa de sua idade avançada e da doença. As palavras e os gestos do Papa João Paulo II realmente me confirmavam na fé e na minha vocação. Deus seja louvado pelo seu testemunho e por ter me dado a graça de conhecê-lo de tão perto.”

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